Registros de uma câmera de segurança mostram o homem que fez uma gravação criticando, pelos motivos errados, a implantação de vagas de estacionamento para pessoas neurodiversas no Palmas Shopping nesta quinta-feira (23).
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Veja o vídeo abaixo.
Seu vídeo segue repercutindo com a publicação de páginas de alcance nacional, além disso, a maioria dos comentários nas redes sociais é de revolta, entre eles, a postagem da prefeita da Capital, Cinthia Ribeiro (PSDB).
Em seu Twitter a gestora disse: ”Quando vc acha que já viu de tudo… Burrice misturada com maldade. Administração do shopping tinha que identificar esse “cidadão de bem”. Gravar um vídeo “ao vivo” com ele pintando mais 3 novas vagas e aprendendo sobre neurodiversidade”, postou.
Entenda o caso
Até que ponto vai a ignorância do ser humano? Recentemente, o vídeo de um homem criticando, pelos motivos errados, a implantação de vagas de estacionamento para pessoas neurodiversas no Palmas Shopping repercutiu entre os internautas da Capital. (Veja vídeo no final da matéria)
Na gravação, o homem afirma que as vagas prioritárias seriam para uso exclusivo de pessoas LGBTQIAP+ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Transgêneros, Travestis, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexualidade e demais identidades de gênero.
‘’Palmas Shopping ao vivo já tem a vaga para pessoas neurodiversas, quer dizer pode ser gay, lésbica, sapatão, a des…[palavrão] que tiver aqui em Palmas. Já está aqui em Palmas viu?!’’, disse o indivíduo.
Entretanto, mais uma vez, Palmas foi vítima de uma fake news, pois o benefício da exclusividade da vaga não tem nada a ver com orientações sexuais, e sim, para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Pessoas neurodiversas
A neurodiversidade é um conceito que procura trazer um novo entendimento sobre condições como autismo, TDAH e dislexia.
O termo surgiu no final dos anos 1990. Ele foi cunhado pela primeira vez por Judy Singer, socióloga australiana que também está no espectro do autismo.
A pesquisadora utilizou o termo neurodiversidade para descrever condições como TDAH, autismo e dislexia. A objetivo de Singer era mudar o foco do discurso sobre essas condições, partindo de um pressuposto de que seriam uma “conexão neurológica” atípica (ou neurodivergente) e não uma doença a ser tratada ou curada.
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