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O leilão do 5G acontece nesta quinta-feira (4), organizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Apesar da venda das frequências permitir que operadoras de telefonia prestem serviços relacionados à nova geração de internet móvel, a novidade pode esbarrar em legislações atrasadas a respeito da instalação de antenas.
Apesar das antenas de 5G serem consideravelmente menores que as usadas para prestar outros serviços, grande parte das cidades brasileiras ainda pensam nos equipamentos como muito grandes, impedindo sua instalação em determinados locais.
As exigências, consideradas por especialistas como ultrapassadas, podem fazer o 5G atrasar ainda mais. Atualmente, apenas 19 cidades do Brasil adequaram suas legislações às necessidades da nova tecnologia, de acordo com o G1.
São elas: Brasília (DF), Londrina (PR), Campos de Goytacazes (RJ), Volta Redonda (RJ), Petrópolis (RJ), Itaperuna (RJ), Duas Barras (RJ), Rio das Flores (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Nova Friburgo (RJ), Porto Alegre (RS), São Caetano do Sul (SP), Santo André (SP), Ribeirão Preto (SP), Suzano (SP), Jaguariúna (SP), Santa Rita do Sapucaí (SP), São João da Barra (RJ) e Cardoso Moreira (RJ).
Além destas, as cidades Petrópolis (RJ), Serra Negra (SP), Florianópolis (SC), Cachoeiras (SP), Socorro (SP), Holambra (SP), Teresópolis (RJ) e Cachoeira de Macabu (RJ) estão com novas legislações prontas, aguardando sanção.
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Como se pode notar, a maior metrópole do país, São Paulo, está de fora da lista, assim como a maioria das capitais brasileiras. De acordo com o G1, a Prefeitura de São Paulo disse que encaminhou, em julho, o Projeto de Lei nº 347/2021, conhecido como Lei das Antenas, à Câmara Municipal. O texto foi aprovado em primeira votação.