Um conjunto de áudios atribuídos à senadora e pré-candidata ao governo do Tocantins, Dorinha Seabra (União Brasil), começou a circular desde o fim de semana e tem repercutido fortemente nos bastidores políticos do Estado. O conteúdo, vazado a partir de conversas no WhatsApp com um interlocutor identificado apenas como Diego, contém acusações contra jornalistas e expõe divergências internas na construção de alianças eleitorais.
Nos áudios, Dorinha sugere que parte da imprensa tocantinense estaria envolvida em um suposto esquema financiado pela Assembleia Legislativa em parceria com o Governo do Estado. Os nomes dos jornalistas Cleber Toledo, Luiz Armando e Edson Rodrigues foram citados, mas a senadora não apresentou provas para sustentar as afirmações. Segundo o relato, haveria um contrato de R$ 21 milhões destinado à contratação de agências de publicidade que, de forma indireta, apoiariam a pré-candidatura de Amélio Cayres ao governo.
Além das críticas à imprensa, a senadora comentou sobre sua relação política com figuras como o deputado federal Vicentinho Júnior, o deputado federal Carlos Gaguim e o senador Eduardo Gomes. Dorinha afirmou que mantém diálogo com diferentes grupos, mas destacou que sua prioridade é consolidar sua própria candidatura e a formação da chapa de aliados para a disputa proporcional.
A parlamentar também mencionou ressentimentos com o governador Wanderlei Barbosa, a quem atribuiu a decisão de apoiar Amélio Cayres, apesar de negar publicamente a aliança. Segundo ela, o movimento teria representado um ponto de ruptura em sua relação com o atual chefe do Executivo estadual.
Outro ponto abordado foi a expectativa em torno do papel do senador Eduardo Gomes na composição da chapa. Dorinha disse ver nele um “grande líder” e destacou que sua presença seria estratégica para a construção de uma coligação competitiva.
Até o momento, nem a senadora nem os jornalistas citados se manifestaram oficialmente sobre o conteúdo.
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