10 de maio de 2024 05:39

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Senar Sergipe capacita produtores de leite do alto sertão na técnica de inseminação artificial

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Senar Sergipe capacita produtores de leite do alto sertão na técnica de inseminação artificial


Senar Sergipe capacita produtores de leite do alto sertão na técnica de inseminação artificial

Aprender como aumentar a produtividade foi um dos objetivos do pecuarista José André, ao participar do curso de inseminação artificial, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe (Senar/SE), no município de Poço Redondo, sertão de Sergipe. Assim como ele, outros produtores de leite assistidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG, através do AgroNordeste, participaram do curso e saíram formados como inseminadores.

O objetivo do curso foi capacitar os produtores a utilizarem técnicas adequadas na prática de inseminação artificial em bovinos e abrange as operações necessárias para a execução da técnica, mostrando desde a anatomia do aparelho reprodutivo da vaca, identificação do cio, o momento ideal para inseminar, até as anotações e controle de previsão de parto das vacas inseminadas. O treinamento teve carga horária de 32 horas com aulas teóricas e práticas.

O médico veterinário David Andrade foi o instrutor do curso e ensinou a técnica da inseminação artificial, que associada ao princípio de melhoramento genético é primordial para o aperfeiçoamento do rebanho, gerando animais saudáveis, resistentes a doenças e, principalmente, mais produtivos, o que aumenta, consequentemente, a lucratividade do negócio. “Após quatro dias, desde as aulas teóricas e as práticas, fazendo a inseminação de fato, os produtores agora podem seguir a rotina de inseminar o próprio rebanho e também das cidades vizinhas, assim temos pecuaristas capacitados”, reforça o veterinário.

José Anderson é produtor de leite, em Nossa Senhora da Glória, assistido pelo Senar há mais de um ano e com o curso ele mesmo fará a inseminação. “Agora, eu mesmo posso fazer a inseminação e aprimorar a genética do rebanho, eu vinha gastando muito com inseminador, e muitas vezes ele não podia ir até minha propriedade”, refletiu satisfeito.

De acordo com a médica veterinária e supervisora técnica da ATeG, Pábola Nascimento, o curso de Inseminação Artificial foi uma solicitação por parte dos produtores. Diante da necessidade, o curso foi viabilizado com o empenho de toda a equipe. “Com o curso de inseminação, devidamente capacitado, o produtor abre as portas para uma nova jornada na propriedade, a do avanço genético e da melhoria dos índices de produção, receita e lucro, o que alavanca os negócios e eleva a qualidade de vida do produtor rural.”, garantiu a supervisora.

Fonte: CNA Brasil

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