Um resultado de pesquisa no mínimo polêmico está gerando repercussão nesta semana. Ao jogar o termo “professora” na busca do Google para ter acesso ao significado da palavra no dicionário, o usuário se depara com duas definições.
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A primeira está correta: “mulher que ensina ou exerce o professorado”. No entanto, foi a segunda definição que gerou estranhamento por parte dos internautas: “prostituta com quem adolescentes se iniciam na vida sexual”. Essa segunda definição foi associada ao brasileirismo, ou seja, uma expressão utilizada pelo povo brasileiro.
É preciso levar em consideração, no entanto, que este tipo de recurso presente no buscador do Google faz uso de conteúdo de terceiros. Logo, acabou incorporando dados de um dicionário que, de fato, não foi realmente criado pela plataforma de buscas.
O problema com o termo “professora” não acontece a mesma coisa quando um usuário pesquisa por “professor”, no masculino. Ao fazer isso, o mecanismo de buscas traz duas definições: a primeira é “aquele que professa uma crença, uma religião”, enquanto a segunda definição é “aquele que ensina, ministra aulas (em escola, colégio, universidade, curso ou particularmente); mestre”.
Ao site Canaltech, o Google do Brasil disse o seguinte: “Quando as pessoas pesquisam por definições de palavras na Busca, frequentemente elas desejam informações de maneira rápida. Por isso, trabalhamos para licenciar conteúdos de dicionários parceiros, que são exibidos diretamente na Busca. Os resultados incluem usos coloquiais que podem causar surpresa, mas não temos controle editorial sobre as definições fornecidas por nossos parceiros que são os especialistas em linguagem. Reconhecemos a preocupação neste caso e vamos transmiti-la aos responsáveis pelo conteúdo”.