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As diferenças entre os tamanhos de roupas entre as marcas pode ser um transtorno na hora da compra: que é 38 em uma loja pode ser o 42 em outra, o P, M, G são muito variados e o tal “tamanho único” é sempre pequeno. Mas espera-se que esse transtorno diminua um pouco a partir de dezembro, quando deve entrar em vigor o novo padrão de tamanhos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a norma NBR 16933.
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“Nosso objetivo é que, daqui a alguns anos, ninguém mais diga que usa ‘tamanho 42’, mas, sim, os seus centímetros da cintura e do busto”, explica Maria Adelina, gestora do comitê da ABNT, em entrevista ao Universa.
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Para chegar a um consenso sobre as medidas, o Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário utilizou como base principal a pesquisa “Size BR”, conduzida entre 2006 e 2015 pelo Senai Cetiqt, além de contar com a participação do Senac, de modelistas e de representantes de magazines.
O que deve mudar
Hoje quem regulamenta e fiscaliza a etiquetagem é o Inmetro- que estabelece apenas que as marcas devem colocar um tamanho nas peças, mas não especifica como. Desta forna, mesmo depois de a norma começar a valer, elas são livres para usarem as tabelas de medidas que mais se adequarem ao seu modelo de negócio.
“Além de se basear em proporções mais adequadas no momento da confecção, em vez de informarem nas etiquetas simplesmente a letra ‘M’, por exemplo, elas poderão incluir para quais tamanhos de cintura e busto aquelas peças são adequadas. Essa é a grande transparência, que tira da mulher o pensamento de ficar se condenando pelo tamanho da roupa”, aponta a gestora.