19 de abril de 2024 20:26


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Ministro diz que não há insubordinação nas Forças Armadas

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Ministro diz que não há insubordinação nas Forças Armadas


O ministro da Defesa, Braga Netto, disse hoje (27) que não há movimentos de insubordinação nas Forças Armadas, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele falou sobre as políticas e estratégias da pasta para a defesa nacional. O ministro também negou haver politização dos militares.Ministro diz que não há insubordinação nas Forças ArmadasMinistro diz que não há insubordinação nas Forças Armadas

“Não existe insubordinação nas Forças Armadas, simplesmente isso”, disse Braga Neto, acrescentando que a única política é a defesa dos interesses das Forças Armadas, particularmente nos seus projetos estratégicos.

Ao ser questionado sobre os cortes orçamentários em programas das Forças Armadas, como o de construção do submarino à propulsão nuclear (Prosub), o do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), o de enfrentamento a guerras cibernéticas e o de desenvolvimento da aeronave cargueira KC-390, produzida pela Embraer, o ministro disse esperar contar com o apoio de parlamentares para a recomposição dos recursos.

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Segundo o ministro, os cortes têm levado ao adiamento na conclusão de programas estratégicos. “Eu agradeço o empenho dos senhores na manutenção dos programas, o que acontece com os programas nossos é que, como eles são de alta tecnologia agregada, para que nos possamos cumprir, nos começamos a alongar os programas”, explicou.

“E não adianta ficar alongando programa, porque vou receber material obsoleto. Eu preciso ter uma regularidade, uma previsibilidade e um orçamento compatível”, acrescentou.

O ministro também foi questionado sobre a participação da pasta em projetos que podem interferir na soberania nacional, como as privatizações da Eletrobras, empresa responsável por cerca de 30% de toda a energia produzida no país, e dos Correios. Braga Netto disse que a iniciativa parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), vinculado ao Ministério da Economia, e que a sua pasta apresenta considerações sobre as propostas.

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“Isso é decidido no PPI, ele adota toda a transparência nas discussões. Isso é um assunto que a economia leva e os outros ministérios envolvidos no programa de parceria ou privatização [contribuem], mas isso é discutido lá. Não há ameaça a soberania. Quando houver, a Defesa levará ao conhecimento”, disse.

Braga Netto disse que o seu indiciamento no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, pela condução nas políticas de combate à pandemia quando ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, foi “um grande equívoco”.

“Isso tudo já está documentado, quando for requerido nós temos toda documentação para mostrarmos que aquilo ali é um grande equívoco, que aquilo ali não está correto”, disse.

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Edição: Fernando Fraga

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