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Marcado para a próxima terça-feira (26), o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de duas ações que pedem a cassação da chapa que uniu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o vice, Hamilton Mourão, terá recados firmes contra o uso de disparos em massa de mensagens em campanhas — tema central dos processos, em que a coligação de 2018 é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
Ouvidos pelo Globo, interlocutores de ministros da Corte afirmam que a tendência é que haja um pedido de vista, estendendo a análise até o ano que vem.
A estratégia é apontada como uma forma de manter o titular do Palácio do Planalto sob pressão, em meio às constantes desconfianças entre Executivo e Judiciário, alimentadas especialmente pelos ataques do mandatário às urnas eletrônicas e ao Supremo Tribunal Federal (STF), que chegaram ao ápice nos atos de 7 de setembro e depois arrefeceram.
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O julgamento começará com o posicionamento do relator, o ministro Luís Felipe Salomão. Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ele imprimiu celeridade ao caso nos últimos meses.
Interlocutores sustentam que o voto reforçará a gravidade da conduta adotada pela campanha de Bolsonaro, especialmente no WhatsApp, assinalando que o método contraria a lei. O objetivo da Corte é mostrar que não é possível compactuar com práticas abusivas de comunicação em massa usando as redes sociais.