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Restaurantes do iFood tiveram os seus nomes alterados indevidamente nesta terça-feira (2). À noite, usuários do serviço relataram que alguns estabelecimentos passaram a trazer menções contra a vacina e até mesmo ataques políticos. Em nota, a plataforma informou que não há indícios de vazamento de dados e que o incidente foi causado por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviços.
As informações sobre as trocas surgiram em redes sociais. Pelo Twitter, os relatos informavam que diversos restaurantes tiveram os seus nomes alterados, incluindo estabelecimentos de grandes redes. Para os usuários, inicialmente, o serviço havia sido hackeado. Mas a companhia negou uma possível invasão ao serviço logo em seguida.
Em sua maioria, os restaurantes ganharam nomes com mensagens de cunho político. Em um tweet, um usuário informou que, ao pesquisar por “Lula” (PT), a ferramenta exibia estabelecimentos intitulados como “Lula Ladrão”. Também houve ataques contra apoiadores do PT e à ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), que foi morta a tiros em 2018 no Rio de Janeiro.
As imagens ainda fazem menções ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dessa vez em alusão a uma possível reeleição do político em 2022. Também há citações se opondo à vacinação, em referência aos imunizantes contra a COVID-19. Os relatos mostram até um restaurante que foi renomeado para “Prefiro Uber Eats”.
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O que diz o iFood?
O iFood se manifestou pelas redes sociais no mesmo dia. A plataforma reconheceu o incidente e afirmou que a situação atingiu cerca de 6% dos estabelecimentos. “Tomamos as medidas imediatas e necessárias para sanar o problema e proteger os dados de restaurantes, consumidores e entregadores”, disseram.
Os responsáveis pelo app explicaram que o incidente foi causado “por meio da conta de um funcionário de uma empresa prestadora de serviço de atendimento”. Neste caso, o perfil, que tinha permissão para ajustar o cadastro dos restaurantes, foi utilizado de forma indevida. “O acesso da prestadora de serviço foi imediatamente interrompido, e os nomes dos restaurantes já estão sendo restabelecidos”, afirmaram.
A plataforma ainda ressaltou que não encontrou indícios de vazamento de dados de clientes e entregadores. “Os dados de meios de pagamento não são armazenados nos bancos de dados do iFood, ficando gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, não tendo havido comprometimento de dados de cartões de crédito”, explicaram.
Com informações: iFood (Instagram)
iFood: nomes de restaurantes são alterados com ataques a políticos e vacina