O Facebook admitiu que é capaz de saber a localização de seus usuários, mesmo com a função de geolocalização desativada, por razões de segurança, mas também com objetivos publicitários.
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Segundo a empresa afirmou em documentos enviados a senadores dos Estados Unidos, isso acontece porque as pessoas enviam informações usando os serviços da empresa e por meio de dados atreladas ao endereço IP e à conexão.
Em um dos casos que o Facebook cita nos documentos, a empresa diz que é possível saber uma localização caso um amigo marque o usuário no check-in de um restaurante, por exemplo. A empresa também diz que o endereço de IP fornece uma localização, como “o endereço do remetente em uma carta”.
A carta foi enviada pela rede social em 12 de dezembro aos senadores Chris Coons e Josh Hawley, do Congresso dos EUA. O documento foi divulgado nesta terça-feira (17) no Twitter de uma jornalista do portal The Hill, especializado em política dos EUA.
Hawley retuitou a publicação da jornalista e escreveu: “Facebook admite. Você desliga os serviços de localização e eles ainda rastreiam você para fazer dinheiro. Não há opção de saída. Não há controle sobre sua informação pessoal. Isto são as gigantes de tecnologia. É por este motivo que o Congresso precisa agir”, disse o senador.
O Facebook obtém dados pessoais dos mais de 2 bilhões de usuários frequentes em ao menos uma das plataformas do grupo: Instagram, Messenger, WhatsApp ou Facebook. As informações são utilizadas como a base do modelo de negócios da empresa, que se sustenta com o faturamento em publicidade ultra-segmentada em grande escala.