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Cepea, 05/11/2021 – Neste mês, confira:
AÇÚCAR: Os preços do açúcar cristal seguiram em alta em outubro, renovando as máximas nominais no encerramento do mês. A justificativa para o avanço continua sendo a restrição de oferta nesta safra 2021/22. Nos últimos dias do mês, a dificuldade de compradores em encontrarem maiores quantidades do cristal Icumsa 150 para pronta entrega ficou ainda mais evidente. Com as chuvas no estado paulista em outubro, parte das usinas deverá postergar o encerramento da moagem, mas não o suficiente para gerar aumento na oferta e estreitar o período da entressafra, que será maior nesta temporada. Leia mais.
ALGODÃO: Mesmo diante da finalização da colheita, do avanço do beneficiamento e dos consequentes pontuais enfraquecimentos nos preços observados na segunda quinzena de outubro, os valores do algodão em pluma acumularam alta de quase 5% no mês. Este foi o quarto mês seguido de valorização da pluma no mercado brasileiro, e o movimento esteve atrelado às sustentações dos preços internacionais, que operaram nos maiores patamares dos últimos 10 anos, e da paridade de exportação. Leia mais.
ARROZ: Compradores e vendedores de arroz em casca do Rio Grande do Sul estiveram em disputa acirrada quanto ao preço do cereal durante praticamente todo o mês de outubro. Vendedores permaneceram firmes nos valores pedidos e, assim, limitaram a oferta. Apenas alguns orizicultores disponibilizaram volumes ligeiramente mais altos, especialmente para pagamentos à vista ou com prazos curtos. Do lado comprador, a maioria dos agentes ofertou valores menores, visto que não tinham necessidade de repor estoques. Neste cenário, outubro terminou com liquidez e preços baixos. Leia mais.
BOI: Dados do Cepea mostram que a relação de troca de arrobas de boi gordo por animais de reposição atingiu em outubro o momento mais desfavorável ao pecuarista que faz a recria-engorda, considerando-se toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2000, no caso do bezerro. Esse cenário esteve atrelado às fortes quedas nos preços da arroba bovina, diante da inesperável longa continuidade da suspensão dos envios de carne à China – maior destino internacional da proteína brasileira – e da entrada de animais de confinamento no spot nacional. Além disso, os valores dos animais de reposição seguiram relativamente firmes em outubro, reforçando a piora na relação de troca do recriador. Leia mais.
CAFÉ: Os preços do café arábica subiram com força em outubro no Brasil, completando 12 meses de avanço consecutivo. No dia 29, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.256,27/saca de 60 kg, expressiva elevação de 119,33 Reais/saca (ou de 10,5%) em relação ao encerramento de setembro. No dia 26 de outubro, especificamente, o Indicador atingiu R$ 1.270,07, recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1996. Já em termos reais, este foi o maior patamar desde 3 de maio de 2011 (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de setembro/21). Leia mais.
ETANOL: Os preços dos etanóis, que estão em alta desde julho, registraram mais um mês de avanços em São Paulo. Na média das semanas cheias de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado foi de R$ 3,5370/litro, aumento de 8,4% (ou de 24 centavos de Real/litro) na comparação com as semanas cheias de setembro. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ do anidro, considerando somente o mercado spot, subiu 6% (ou 23 centavos de Real/litro), a R$ 4,0458/litro. Leia mais.
FRANGO: Depois de subirem por cinco meses consecutivos e atingirem recordes reais em setembro, os valores médios da carne de frango se enfraqueceram em outubro. A pressão veio das vendas mais lentas, especialmente na segunda metade do mês. Leia mais.
MILHO: Os preços do milho recuaram na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea em outubro, influenciados pelo ritmo lento de negócios – devido ao afastamento de compradores – e pelo clima favorável para a safra verão, além do baixo volume de exportações brasileiras nesta temporada. Já nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), as cotações avançaram, sustentadas pela valorização do dólar frente ao Real. Leia mais.
OVINOS: A menor disponibilidade de animais no campo e o aumento da procura doméstica, típica desse período, continuaram dando sustentação aos valores do cordeiro vivo e da carcaça na maioria das praças acompanhas pelo Cepea em outubro. Além disso, apesar do cenário econômico desafiador, a expectativa do setor é que continue se observando uma intensificação das compras por parte dos frigoríficos, devido ao possível incremento das vendas de final de ano. Leia mais.
SOJA: Em outubro, a semeadura da soja foi intensificada em muitas regiões brasileiras, beneficiada pelas chuvas. Esse cenário, o maior excedente interno e a expectativa de safra 2021/22 mundial recorde pressionaram as cotações na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea. Leia mais.
TRIGO: Em outubro, as atenções de agentes do setor tritícola seguiram voltadas à colheita do cereal, que esteve avançando no Paraná e começando a ganhar ritmo no Rio Grande do Sul – as atividades em algumas regiões do estado gaúcho acabaram sendo limitadas por chuvas. Além disso, alguns agentes estiveram preocupados com a baixa qualidade de parte do cereal colhido e de olho em novas estimativas que reforçam a possibilidade de safra recorde no Brasil. Leia mais.