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O deputado federal Túlio Gadelha (PDT-PE) protocolou nesta segunda-feira uma representação junto ao Ministério Público Federal para a investigação de possível crime de improbidade administrativa da ministra Damares Alves. A medida foi tomada após o GLOBO revelar que a ministra levou sete parentes da primeira-dama Michelle Bolsonaro de carona em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
O voo foi solicitado por Damares com a justificativa de ir a um evento do Pátria Voluntária, programa social coordenado por Michelle, que também estava na aeronave. As duas, entretanto, também participaram de uma festa de aniversário em São Paulo, do maquador Agustin Fernandez, que também pegou carona no retorno a Brasília no avião da FAB.
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“Entramos com representação no Ministério Público Federal para apurar a prática de crime de improbidade administrativa por parte da ministra Damares que, conforme denunciado pro reportanges veicualdas, a ministra utilizou o avião da Força Aérea Brasileira para levar a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e mais sete parentes a uma festa de aniversário em São Paulo. E ainda tem gente que acredita anquele “acabou a mamata” do Bolsonaro”, escreveu Tulio Gadelha em suas redes sociais.
O avião deixou Brasília com 16 passageiros, incluindo Sarita Pessoa, mulher do ministro do Turismo, Gilson Machado. No dia seguinte, na volta para a capital federal, o grupo se manteve: a filha mais velha, três irmãos, uma cunhada e dois sobrinhos de Michelle embarcaram. Fernandez, o aniversariante, também pegou carona no voo oficial de retorno.
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Ouvida pelo GLOBO, a advogada Vera Chemim, mestre em direito público administrativo, a afirmou que a situação pode ser um caso de infração aos princípios da moralidade e da impessoalidade da administração pública.
“Você está usando um bem público, que tem que ser utilizado estritamente para o exercício da função pública daquela pessoa. Eu colocaria a moralidade e a impessoalidade (como princípios violados).”