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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) liberou os senadores da base governista para votar de maneira contrária a indicação de André Mendonça – atual advogado-geral da União – ao Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornalista Guilherme Amado.
Segundo interlocutores de diferentes partidos, o movimento realizado pelo mandatário é uma sinalização de que o importante é realizar a votação. Senadores de diferentes partidos avisaram que votarão de maneira contrária, já que será uma votação secreta.
Em evento na Assembleia de Deus, em Roraima, na última terça-feira (26), Bolsonaro afirmou que sabe da dificuldade de emplacar o nome de Mendonça, mas que o país está “na iminência de ter um pastor ministro do Supremo Tribunal Federal. Uma pessoa que tem um currículo invejável. Tenho conversado com ele há muito. Que sabe das dificuldades. Não para passar na sabatina, (porque) ele passa com nota quase 10, mas da dificuldade (de) na votação secreta ter seu nome aprovado”.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM), sinalizou que pode marcar a sabatina de Mendonça em novembro. A medida foi lida pelos congressistas como uma certeza de que Alcolumbre possui de que tem os votos necessários para barrar a indicação ‘terrvelmente evangélica’ de Bolsonaro.