Policiais do Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e Divisas (BPMRED) prenderam nesta sexta-feira (21),  um homem de 40 anos suspeito de ter participado do ataque à cidade de Confresa-MT, há duas semanas. O homem foi capturado na TO-080, perto do Parque Estadual do Cantão, enquanto tentava sair da área de cerco, no interior do Tocantins, em um ônibus.

A ação faz parte da Operação Canguçu, que conta com uma força-tarefa de 350 policiais de cinco estados na busca pelo bando, composto por cerca de 20 criminosos. Desde o início da operação, este é o segundo suspeito preso, enquanto outros seis morreram em confrontos com a polícia.

O suspeito foi encontrado em um dos bloqueios montados pela região em um ônibus que saiu de Caseara, no oeste do Tocantins, com destino a Santana do Araguaia, no Pará, próximo ao Parque Estadual do Cantão. Respondendo questionamentos da PM, o homem começou a dar informações contraditórias, o que levantou suspeitas.

Os militares revistaram o homem e encontraram muitas escoriações pelo corpo e nos pés, possivelmente devido à fuga pela mata. Apesar de negar a participação na tentativa de assalto à transportadora de valores em Confresa, o suspeito foi autuado em flagrante por roubo com emprego de explosivos, sequestro e cárcere privado, organização criminosa e posse de arma de fogo proibida.

Ele não teve o direito de pagar fiança para responder em liberdade e deverá passar por audiência de custódia. O relatório da prisão aponta que o suspeito tem uma extensa ficha criminal por assalto a bancos em São Paulo.

Operação Canguçu

A força-tarefa conta com forças policiais do Tocantins, Mato Grosso, Goiás e Pará, além de reforço de Minas Gerais. O cerco aos criminosos no Estado iniciou no dia 10 de abril, quando eles passaram pela divisa através de barcos pelos rios Araguaia e Javaé.

Leia as informações sobre o caso:

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Ao todos já são 12 dias de operação, ocorreram vários confrontos, resultando em seis suspeitos mortos e outro preso. A caçada acontece na zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis, Araguacema e na Ilha do Bananal, segundo o comandante da equipe, o cerco só acabará quando todos os envolvidos forem capturados.