A Polícia Militar prendeu quatro suspeitos de envolvimento em um sequestro seguido de extorsão ocorrido na cidade de Ipueiras, região centro-sul do Tocantins, nesta terça-feira (11). Os infratores exigiram um pagamento de R$ 28 mil para liberar os pais de uma vítima, que fez uma transferência bancária para os sequestradores antes da ação policial.
Durante a abordagem, um dos suspeitos reagiu e foi baleado em confronto com o PM, sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Os outros três foram presos e encaminhados para a Unidade Prisional de Porto Nacional, sem direito à noiva.
Como o crime aconteceu?
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Antônio Barbosa, informou que o crime ocorreu na noite de segunda-feira (10), quando os criminosos sequestraram os pais de uma pessoa bastante conhecida em Porto Nacional e exigiram o pagamento do resgate via PIX.
“Os infratores exigiram um pagamento de resgate no valor de R$ 28 mil, e a vítima acabou fazendo a transferência para a conta dos sequestradores”, explicou o comandante, em entrevista a TV Anhanguera.
Assim que foi acionada, a Polícia Militar iniciou as buscas e conseguiu identificar e prender um dos suspeitos que receberam o dinheiro. Com essa prisão, os policiais localizaram os outros três comparsas, detidos posteriormente em Porto Nacional.
Confronto e prisão
Conforme a Polícia Civil, os detidos têm 21, 19, 28 e 44 anos e são da região de Porto Nacional e Monte do Carmo. Durante a abordagem, um dos suspeitos resistiu à prisão, entrou em confronto com os militares e acabou sendo baleado, precisando de atendimento médico.
Segundo a PM, o dinheiro pago não foi recuperado.”É uma organização criminosa que já participou com frequência na região. Alguns dos envolvidos já foram presos anteriormente e estão em liberdade. Há fortes intenções de que eles também tenham envolvimento com roubos de defensivos agrícolas”, revelou o comandante-geral da PM.
A 75ª Delegacia de Silvanópolis segue investigando o caso e adotando as medidas para esclarecer todos os detalhes do crime. Segundo a Secretaria de Segurança Pública ( SSP ), devido à gravidade do caso, não foi estabelecido fiança, e os suspeitos foram encaminhados diretamente para a Unidade Prisional de Porto Nacional.