Com o objetivo de combater crimes ambientais, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realizou, entre os dias 4 e 10 de março, uma operação de fiscalização na Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/Cantão e na região sul do Estado. A ação resultou na apreensão de 3.120 metros de redes de pesca , além de armamentos e equipamentos ilegais usados na pesca predatória.
Na APA Ilha do Bananal/Cantão, as fiscalizações ocorreram nos rios Araguaia, Caiapó, Piranha e Bananal, além dos lagos da região. O trabalho abrangeu os municípios tocantinenses de Araguacema, Couto Magalhães e Juarina , além das cidades de Santa Maria das Barreiras e Conceição do Araguaia , no Pará. Durante as abordagens às embarcações, os fiscais ambientais verificaram a documentação e funcionaram os materiais de pesca.
Além das preocupações, a operação também teve um caráter educativo, com orientações aos ribeirinhos sobre a importância da preservação ambiental. Durante a ação, os fiscais resgataram um sucuri de aproximadamente três metros , encontrado na área urbana de Araguacema. O animal, que invadiu uma propriedade e assustou os moradores, foi resgatado com segurança e devolução ao seu habitat natural.
Na região do Sul do Estado, a fiscalização ocorreu nos municípios de Peixe, Palmeirópolis e São Salvador , com foco na pesca profissional e no cumprimento da legislação para a pesca amadora. Foram apreendidos 200 metros de redes de emalhar , utilizadas irregularmente.
Segundo o gerente de fiscalização da Naturatins, Cândido José dos Santos Neto, o trabalho de monitoramento é essencial para proteger a biodiversidade. “Nosso trabalho é contínuo e tem como objetivo proteger os recursos naturais e garantir que a pesca ocorra de forma sustentável. A fiscalização intensiva é essencial para prevenir danos ambientais e garantir que a legislação seja cumprida”, afirmou.
Já o fiscal ambiental Romário Maracaípe destacou que as ações a seguir não apenas no combate à pesca predatória, mas também contra outras infrações ambientais. “A repressão aos crimes ambientais é essencial para a preservação da biodiversidade e para garantir a conservação dos recursos naturais da região”, concluiu.