Em ação realizada na tarde da última sexta-feira (25), a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (8ª DEIC – Gurupi), prendeu Ariovaldo Moreno Neto, de 35 anos, investigado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e integração em organização criminosa.
A captura foi resultado de levantamentos da equipe de inteligência da unidade e de informações repassadas pela população, que auxiliaram a localizar o foragido. Ariovaldo estava escondido em uma residência na região central de Palmas (Arso 41 – 403 Sul), pertencente a uma amiga de sua mãe.
O delegado-chefe da 8ª DEIC, Rafael Falcão, explicou que a prisão é um desdobramento da Operação 1ª Coríntios 15:33, deflagrada em 2024:
“Há nove dias optamos por divulgar a imagem dele e um telefone para denúncias. Com o apoio da população, identificamos o paradeiro e conseguimos efetuar a prisão”, destacou.
Após a captura, Ariovaldo foi conduzido à 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Palmas, onde teve o mandado de prisão preventiva cumprido. Em seguida, ele foi encaminhado para a Unidade Penal de Palmas, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Entenda o caso
Ariovaldo é apontado como integrante de uma organização criminosa investigada desde 2022. As investigações revelaram a atuação do grupo em crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A investigação já havia resultado na prisão de outros membros da organização, incluindo a captura de um dos principais alvos em Salinópolis (PA), no dia 31 de dezembro de 2023, pelo crime de homicídio ocorrido em Gurupi.
Operação 1ª Coríntios 15:33
A Operação foi deflagrada em duas fases:
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Primeira fase (3 de julho de 2024):
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Cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva;
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Ações realizadas em diversas cidades do Tocantins (Gurupi, Palmas, Figueirópolis e Peixe) e outros estados (Goiás, Santa Catarina, Pará e Maranhão);
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Apreensão de documentos, armas (inclusive de calibre restrito), drogas, veículos e o embargo de um espaço de eventos usado para lavagem de dinheiro.
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Segunda fase (21 de janeiro de 2025):
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Cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e prisão;
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Investigação focada em movimentações financeiras de familiares de criminosos já presos, que realizavam transações bancárias fracionadas para dificultar o rastreamento de recursos ilícitos.
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