Em Guaraí, um líder espiritual de uma denominação evangélica foi condenado a 13 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por cometer crimes sexuais contra dez adolescentes, incluindo sete rapazes e três moças. O homem, que se identificava como “pastor”, utilizou sua posição para praticar estupro, atos libidinosos e conjunção carnal mediante fraude religiosa ou abuso de autoridade.
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Segundo relatos do Ministério Público do Tocantins (MPTO), o acusado era frequentemente procurado para orientar jovens sobre abuso infantil, pornografia e masturbação, sob o pretexto de realizar “procedimentos para a libertação dos pecados”. Durante essas sessões, ele tocava as vítimas intimamente sem consentimento e enviava fotos de cunho sexual.
Com base em testemunho, apresentada pela 1ª Promotoria de Justiça de Guaraí e recebida pela Justiça em abril deste ano, o condenado praticou estelionato religioso. Como forma de “tirar um demônio” e “espírito de masturbação” de adolescentes, o pastor fazia uso do termo “pai espiritual” ao praticar os crimes. O processo tramita em segredo de justiça e há a possibilidade de existir um maior número de vítimas.