Mantendo o posicionamento a favor da vacinação, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), informou que a capital tocantinense continuará imunizando os adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, mesmo após a recomendação contrária do Ministério da Saúde. A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira (16), nas redes sociais da Chefe do Executivo.
De acordo com a gestora, a população do município não será ”cobaia” da desorganização do atual governo. Segundo ela, não é justo trazer mais inseguranças e aflições para as mães de milhares de jovens.
Não seremos “cobaias” de um desgoverno. Não é justo a confusão, aflição e insegurança geradas em milhares de mães e pais de adolescentes. Em Palmas, continuaremos com a vacina da #Pfizer p/ jovens de 12 a 17 sem comorbidades. Somos a favor da vida e da ciência #VacinaParaTodos
— Cinthia Ribeiro (@CinthiaCRibeiro) September 16, 2021
MINISTÉRIO DA SAÚDE
O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa nesta quarta-feira (15) em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Agora, a orientação do ministério é que não seja feita a vacinação deste grupo.
A vacinação deve ficar restrita a três perfis específicos:
- adolescentes com deficiência permanente,
- adolescentes com comorbidades,
- e adolescentes que estejam privados de liberdade.
A nota informativa desta quarta contraria uma outra publicada pela pasta em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.
A decisão foi tomada dentro de um contexto de aumento dos relatos de falta de vacinas no país, sobretudo para a segunda dose.
Além disso, o recuo é o segundo na semana: na quarta-feira, após o ministro Marcelo Queiroga dizer que há “excesso de vacinas”, o governo voltou atrás e manteve o intervalo de 12 semanas para a segunda dose da vacina AstraZeneca. A previsão era reduzir para 8 semanas neste mês.