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Um juiz da Colômbia revogou na quarta-feira a suspensão da eutanásia de Martha Sepúlveda, uma mulher de 51 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Ela realizaria o procedimento no dia 11 de outubro, mas o Instituto Colombiano da Dor ( IPS Incodol), clínica privada onde era atendida, anunciou que não realizaria a morte assistida.
A ordem judicial determina o prazo de 48 horas para que a unidade de saúde determine uma nova data e horário para o óbito de Martha.
A Colômbia descriminalizou a eutanísia em 1997, mas apenas criou uma lei para o procedimento em 2015, contemplando somente pacientes com condição terminal. Em julho passado, porém, a Corte Constitucional do país estendeu o direito para todos que sofrem “intenso sofrimento físico ou mental” devido a uma lesão ou doença incurável. Ao todo, 157 mortes assistidas já foram realizadas no país, mas a paciente com ELA seria a primeira a se encaixar na nova regra.