Apesar de ser reconhecida como uma medida essencial de saúde pública, a vacinação contra a raiva ainda enfrenta resistência e desinformação. Para combater os mitos mais comuns e ampliar a cobertura vacinal, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) de Palmas preparou uma lista esclarecedora que ganha ainda mais relevância com a realização do ‘Dia D’ da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal, neste sábado (26).
Segundo a Semus, crenças equivocadas como “animais que vivem dentro de casa não precisam se vacinar” ou “gatos não transmitem raiva” podem comprometer não apenas a saúde dos pets, mas também a de toda a família.
Mitos e verdades sobre a vacinação antirrábica
Confira os principais esclarecimentos divulgados:
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Animais domésticos que não saem de casa não precisam ser vacinados?
Mito. Animais indoor também podem ser expostos ao vírus da raiva de forma indireta. -
A vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente?
Verdade. A proteção da vacina dura cerca de 12 meses, sendo necessária a revacinação. -
A raiva é coisa do passado?
Mito. O vírus da raiva ainda circula no Brasil e representa risco real. -
A raiva pode ser transmitida para humanos?
Verdade. Trata-se de uma zoonose, transmitida principalmente por mordedura ou arranhadura. -
Filhotes não podem ser vacinados?
Mito. Cães e gatos a partir de três meses de idade devem ser imunizados. -
Animais doentes não podem receber a vacina?
Verdade. A vacinação deve ser feita apenas em animais saudáveis para garantir a eficácia. -
Gatos não transmitem raiva?
Mito. Gatos também podem contrair e transmitir a doença. -
A vacina só é oferecida durante campanhas?
Mito. Fora do período de campanha, a vacinação está disponível na Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) durante todo o ano.
Como participar do Dia D
No sábado (26), tutores devem procurar o ponto de vacinação mais próximo e levar seus animais — cães com coleira e guia, e gatos em caixas de transporte. A vacina é gratuita e continua sendo a forma mais eficaz de prevenir essa zoonose grave e letal.