Os profissionais da educação de Araguaína intensificaram nesta sexta-feira (9) o movimento grevista iniciado no final de abril, com um protesto nas avenidas Cônego João Lima e 1º de Janeiro, região central do comércio local. O ato foi liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), por meio da Regional de Araguaína.
A categoria cobra da gestão municipal o pagamento das progressões funcionais, a aprovação e implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para os servidores administrativos e o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional, incluindo a implementação de um terço de hora-atividade para os professores.
Segundo os organizadores, a greve foi deliberada em assembleia realizada no último dia 30, após uma paralisação inicial. Durante a manifestação desta sexta, os trabalhadores distribuíram panfletos, exibiram faixas e cartazes e entoaram palavras de ordem para chamar a atenção da população sobre o impasse com o poder público.
“Essa greve não é apenas por salários. É por dignidade, respeito e por um futuro digno para nossos estudantes. A educação de qualidade começa pela valorização de seus profissionais”, declarou Rosy Franca, presidente do Sintet Regional de Araguaína, durante o ato.
O sindicato reforça que o movimento é legítimo, democrático e construído por meio de decisões coletivas. A diretoria tem promovido assembleias, encontros em escolas e elaborado estratégias de mobilização junto à categoria.
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