Oito cidades do Estado do Tocantins não deram resposta ou não justificaram a falta do curso de formação de brigadistas; e a forma como estão sendo realizados para o caso dos municípios que já oferecem. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou um procedimento administrativo nesta semana, para acompanhar a realização de cursos e cobrar respostas.
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Com um prazo de 10 dias para fornecer informações a respeito dos cursos, a 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, que tem como titular o promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto, está cobrando respostas às prefeituras de Porto Nacional, Brejinho de Nazaré, Fátima, Ipueiras, Monte do Carmo, Oliveira de Fátima, Silvanópolis e Santa Rita do Tocantins.
Segundo Luiz Antônio, o Corpo de Bombeiros disponibilizou o curso para os municípios, que precisam manifestar interesse na capacitação. Se alguma prefeitura optar em não aderir, o promotor solicita que a administração informe os motivos de uma eventual negativa.
O promotor esclareceu que o procedimento foi instaurado com objetivo de promover o maior número de ações possíveis que visem prevenir e combater as queimadas.
“A adesão dos municípios ao curso é extremamente importante porque os brigadistas podem dar uma resposta rápida e eficiente aos incêndios. O treinamento é fundamental nesse sentido”, disse Luiz Antônio.