Passado mais de um ano da pandemia provocada pelo novo Coronavírus, o Governo do Tocantins continua em alerta e fortalecendo todas as medidas que visem manter o abastecimento das unidades hospitalares com medicamentos e insumos específicos para o tratamento da Covid-19.
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O Tocantins tem se destacado no cenário nacional graças ao robusto trabalho de planejamento determinado pelo governador Mauro Carlesse e colocado em prática por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Este planejamento tem permitido ao Estado manter os hospitais providos de gases medicinais, principalmente de oxigênio.
O secretário de Estado da Saúde, Edgar Tollini, informa que ações efetivas para o enfrentamento da Covid-19 possibilitaram, inclusive, que o Estado auxiliasse, com oxigênio, os municípios de Gurupi, Porto Nacional e Formoso do Araguaia. “Enquanto muitos estados enfrentam dificuldades e alguns chegaram até a ficar sem oxigênio, o Tocantins manteve contínua a disponibilidade deste insumo. Oferecemos suporte e continuaremos à disposição para auxiliar os municípios no que for necessário. Esta é uma determinação dada pelo governador Carlesse”, destaca o secretário Tollini.
Para continuar fortalecendo a rede de assistência, ainda nos meses de março e abril deste ano, respectivamente, o governador Carlesse decretou a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o oxigênio medicinal até 31 de julho de 2021 e determinou a compra de duas usinas de oxigênio para o Hospital Geral de Gurupi (HGG). “Tudo o que está ao nosso alcance nós estamos fazendo para evitar que qualquer item venha a faltar, desde medicamentos até insumos. A situação não tem sido fácil, são muitas as dificuldades, há falta de matéria-prima para atender algumas demandas, por exemplo, mas o Tocantins tem feito seu papel e até agora não há qualquer registro de desabastecimento de oxigênio nas unidades sob gestão estadual.”, ressalta o Governador.
Como ocorre o abastecimento de oxigênio?
No Tocantins, o abastecimento de gases medicinais se dá na forma de tanques criogênicos e cilindros portáteis. Quatorze unidades hospitalares sob gestão estadual possuem tanques criogênicos para o acondicionamento do oxigênio líquido. Os tanques de armazenamento são monitorados via satélite com medições de hora em hora, por meio de sistema de telemetria efetuado por empresa contratada, cujo objetivo é monitorar o nível do tanque para que o setor de logística providencie o abastecimento antes que se atinja a quantidade crítica. Com esta metodologia é possível, caso haja um consumo maior que o normal, o reabastecimento de forma rápida a fim de manter o tanque sempre em sua capacidade máxima.
Para os outros quatro hospitais que não possuem tanque criogênico, a utilização se dá por cilindros portáteis. Os entrepostos para o abastecimento ou reposição estão localizados em Palmas, Goiânia -GO e Imperatriz – MA.
O secretário Edgar Tollini explica que, no início da pandemia, durante o planejamento para o enfrentamento da Covid-19, o Governo solicitou à empresa contratada a disponibilização de um total de 25 cilindros de 10 m³ em cada uma das unidades hospitalares que não possuíssem tanque criogênico, já prevendo o possível aumento do consumo de oxigênio. “Agora, recentemente, demandamos à empresa o reforço de mais 12 cilindros de oxigênio nas quatro unidades, permitindo que se possa manter de forma segura a estabilização dos pacientes até a transferência para a unidade de referência”, frisa o secretário.
O secretário de Saúde destaca ainda que nas unidades que possuem tanque criogênico não houve a necessidade de intervenção considerando que elas possuem sistema de monitoramento por satélite, o que facilita o acompanhamento e abastecimento conforme o consumo, mantendo o estoque dos tanques sempre com nível de segurança.
Garantia de oxigênio
O Governo do Tocantins tem contratado 2.009.880 m³/ano de gases por ano, sendo que em 2020, já em período pandêmico, o consumo não atingiu 50% de m³ do total contratado. Este número garante ao Estado uma margem de segurança considerável e a garantia de que não haverá desabastecimento, levando em consideração a série histórica de consumo e os números de casos do primeiro ano da pandemia no Estado.
Tocantins na rota de distribuição
As rotas para o abastecimento do oxigênio são pré-definidas e com cronograma rigoroso a ser seguido pela empresa responsável. Os técnicos da Secretaria de Saúde fiscalizam tudo e, caso seja observado um aumento na demanda de urgência de determinada região, a empresa é imediatamente acionada e tem um prazo de 24 horas para atender à solicitação.
“O Estado está na rota das fábricas da empresa contratada, o que facilita a logística de distribuição, reforçando assim a segurança na garantia do abastecimento. A logística de distribuição do Tocantins é favorável para que a população não venha a sofrer qualquer desabastecimento”, reforça o secretário de Saúde, Edgar Tollini.