26 de abril de 2024 04:13

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Impeachment: Comissão se reúne nesta terça-feira, 22, e deve votar pedido da defesa de Mauro Carlesse para retirar relator Júnio Geo

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Impeachment: Comissão se reúne nesta terça-feira, 22, e deve votar pedido da defesa de Mauro Carlesse para retirar relator Júnio Geo
Defesa de Carlesse quer que Júnior Geo seja impedido de ser relator — Foto: Montagem/g1

Nesta terça-feira,22, a Comissão Especial encarregada de avaliar o pedido de Impeachment contra o governador afastado Mauro Carlesse (PSL), deve se reunir novamente. A previsão é de que seja votado durante esta sessão o pedido da defesa de Carlesse para que o deputado Júnior Geo (PROS) seja impedido de ser o relator.

O ‘incidente de impedimento’ foi apresentado na semana passada pelos advogados de Carlesse e a alegação é de que Geo não poderia ocupar esta função por ter apresentado outro pedido de impeachment, que acabou não aceito, contra o governador. O entendimento é de que o deputado teria interesse político no caso.

Na segunda-feira (21) o deputado emitiu um comunicado informando que está com a defesa pronta e que os documentos serão lidos durante a reunião da comissão. Desde que o pedido foi apresentado, Júnior Geo sinaliza que não pretende abrir mão da relatoria e alega que não há nenhum impedimento para que ele ocupe o cargo, uma vez que não é o autor do processo de impeachment que está sendo analisado.

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A questão será votada pelos outros quatro deputados que são integrantes da comissão: Elenil da Penha (MDB), Eduardo do Dertins (PPS), Olyntho Neto (PSDB) e Zé Roberto (PT).

O cargo de relator é considerado estratégico. Cabe a ele analisar os argumentos da acusação e da defesa e preparar um relatório recomendando o prosseguimento ou arquivamento do pedido de impeachment. O relatório precisa ser aprovado pela maioria dos membros da comissão para valer.

Carlesse está afastado do Palácio Araguaia por determinação do STJ desde outubro de 2021. O prazo do afastamento do governador termina em abril, mas pode ser revisto pela Justiça caso o STJ avalie que é necessário. Ele é considerado suspeito em duas operações da Polícia Federal.

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Uma das investigações é sobre suposto recebimento de propina de fornecedores do plano de saúde dos servidores públicos estaduais. A outra é sobre interferência política em operações da Polícia Civil do Tocantins. Os argumentos da decisão que levou ao afastamento embasaram o pedido de impeachment. Carlesse nega todas as acusações.

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