Começa na segunda-feira (18) a segunda fase da campanha de vacinação contra o sarampo, desta vez com foco na faixa etária de 20 a 29 anos. O objetivo é de que essa população tome duas doses da vacina tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo) com intervalo mínimo de 30 dias.
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Para se imunizar, basta ir a uma das UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município com a caderneta de vacinação.
Se não houver comprovação vacinal, a pessoa receberá a primeira dose da vacina durante a campanha e a segunda será agendada. Quem tiver recebido apenas uma dose receberá a segunda durante a ação.
O Dia D será no último sábado de novembro (30), quando postos de saúde e postos volantes estarão abertos para vacinação.
Tocantins – 1° etapa
O Tocantins alcançou 101,69% de cobertura contra o sarampo em crianças, e está entre os 14 Estados que superaram o índice de 95% das crianças vacinadas, sendo o único da região norte a bater a meta. A campanha ocorreu de 7 a 25 de outubro, quando crianças de seis meses a menores de cinco anos tiveram a caderneta de vacinação avaliada.
No Estado 98% dos municípios atingiram a meta de mais de 95% de cobertura vacinal proposta pelo Ministério da Saúde (MS), 23 municípios atingiram menos de 90% e 18 municípios entre 90 e 95%. Os dados divulgados mostram que 67.387 crianças foram imunizadas.
Segundo o Ministério da Saúde, outras três etapas da campanha de vacinação contra o sarampo ocorrerão em 2020. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos, no Brasil.
No próximo ano (ainda sem data definida), serão contempladas pessoas de 5 a 19 anos, de 30 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
O objetivo é interromper a circulação do vírus e garantir altas coberturas para que a proteção seja estendida à rubéola, impedindo o surgimento de casos da doença.
É recomendável que a população de 1 ano a 29 anos de idade tenha duas doses comprovadas da imunização. Entre 30 e 59 anos é preciso ter recebido pelo menos uma dose (o Ministério da Saúde faz essa mesma recomendação para pessoas de até 49 anos).
O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice aos 12 meses e aos 15 meses, quando o reforço é com a tetraviral, que protege também contra varicela. Neste ano, os bebês com menos de 12 meses também devem receber a chamada “dose zero”, que não é contabilizada no calendário.
A vacina é contraindicada para bebês menores de seis meses. Para proteger as crianças dessa idade, os pais devem evitar que elas frequentem aglomerações e manter higienização e ventilação adequadas.
Funcionários das salas de vacinação deverão fazer a triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina (presente no leite de vaca), para que recebam a dose feita sem o componente.
Quem já teve reação anafilática (alergia grave) a doses anteriores não deve ser vacinado nem em ações de bloqueio. O ideal nesses casos é consultar o médico.
Diante de qualquer sintoma de sarampo —manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal— é necessário procurar um serviço de saúde.