2 de maio de 2024 06:53

Saúde

Após aumento de aparições, MPTO pressiona oito cidades do Estado para controle de barbeiro transmissor da doença de chagas; confira

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Após aumento de aparições, MPTO pressiona oito cidades do Estado para controle de barbeiro transmissor da doença de chagas; confira

Com o aumento do aparecimento de barbeiros transmissores da doença de Chagas no Tocantins, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou nesta segunda-feira (17), um procedimento administrativo para acompanhar quais medidas algumas cidades com mais casos da doença irão adotar para prevenir e controlar a situação de saúde e vigilância sanitária.

Dentre os municípios em foco, estão: Porto Nacional, Brejinho de Nazaré, Fátima, Oliveira de Fátima, Silvanópolis, Monte do Carmo, Santa Rita e Ipueiras, que precisarão controlar e prevenir a doença de Chagas, bem como a forma de assistência aos pacientes, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O procedimento é assinado pelo promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional. Este ofício foi feito após um relatório produzido pelo Estado do Tocantins apresentar que, em 2022, foram capturados barbeiros, transmissores da doença de Chagas, em 104 municípios, e que 75% dos insetos foram encontrados na zona urbana.

Inicialmente, o promotor de Justiça requisitou, via ofício, que as Secretarias Municipais de Saúde informem, no prazo de 10 dias, quais ações são desenvolvidas e quais providências serão adotadas para o controle de vetores e prevenção da doença de Chagas, em cada município.

Barbeiros

Os barbeiros transmissores de Chagas vivem principalmente em áreas rurais e semiáridas da América Latina, incluindo países como México, América Central, Colômbia, Venezuela, Peru, Brasil, Paraguai, Chile, Argentina e Bolívia.

Eles são encontrados em ambientes variados, como casas de adobe, cabanas de palha, barracos de madeira, ninhos de pássaros e ocos de árvores. Esses insetos são particularmente comuns em áreas com más condições de habitação, saneamento básico inadequado e deficiências na saúde pública.

A combinação de medidas preventivas e de controle é a melhor estratégia para combater a transmissão da doença de Chagas pelos barbeiros. Aqui estão algumas medidas importantes que podem ajudar a reduzir a infestação de barbeiros e a prevenir a transmissão da doença:

  1. Melhorar as condições de habitação: Uma das principais estratégias é melhorar as condições de habitação nas áreas afetadas. Isso inclui o uso de materiais de construção adequados, como tijolos e cimento, para evitar a presença de rachaduras e fissuras nas paredes. Também é importante manter as casas limpas e livres de entulho, além de vedar frestas em portas e janelas.
  2. Uso de repelentes: O uso de repelentes pode ajudar a afastar os barbeiros e prevenir suas picadas. Os repelentes devem ser aplicados na pele exposta e em roupas, especialmente antes de dormir. É importante usar repelentes que contenham DEET, icaridina ou IR3535, que são os ingredientes mais eficazes contra os barbeiros.
  3. Telas e mosquiteiros: A instalação de telas em portas e janelas pode ajudar a impedir que os barbeiros entrem nas casas. O uso de mosquiteiros nas camas também é importante para evitar as picadas durante a noite.
  4. Controle químico: O uso de inseticidas pode ser eficaz no controle dos barbeiros. Os inseticidas devem ser aplicados por profissionais treinados em áreas infestadas e seguindo as orientações das autoridades de saúde locais. Também é importante que os inseticidas utilizados sejam seguros para os seres humanos e animais domésticos.
  5. Diagnóstico e tratamento: É importante que as pessoas que vivem em áreas com alta incidência da doença de Chagas sejam testadas regularmente para a doença. O tratamento precoce com medicamentos específicos pode curar a infecção e prevenir complicações graves da doença.
  6. Educação e conscientização: A conscientização da população é fundamental para o sucesso das medidas preventivas e de controle. As autoridades de saúde devem trabalhar com as comunidades locais para educar as pessoas sobre as medidas de prevenção, os sintomas da doença e os métodos de tratamento disponíveis.

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