Os mandados de prisões da segunda fase da Operação 1º Coríntios 15:33 seguem sendo cumpridos. Na manhã desta terça-feira (21), o secretário municipal da Juventude de Figueirópolis, Luan Elvio Barros de Oliveira, foi preso pela Polícia Civil do Tocantins. A ação mira um grupo criminoso suspeito de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Luan Elvio é investigado pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele havia assumido o cargo de secretário no dia 3 de janeiro deste ano.
Em nota, o prefeito de Figueirópolis, José Fontoura Primo (Republicanos), afirmou que Luan foi exonerado do cargo após a prisão. Segundo o prefeito, a gestão municipal foi informada sobre a operação apenas nesta terça-feira, já que a investigação era sigilosa. Ele ressaltou que os fatos investigados não possuem qualquer ligação com a administração pública municipal.
A operação está sendo realizada em Figueirópolis, Gurupi e Formoso do Araguaia, onde 18 mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Cerca de 55 policiais civis participam da ação, que conta com o apoio das Polícias Civis de Goiás e do Rio de Janeiro, além da Polícia Rodoviária Federal.
O delegado Joadelson Rodrigues Albuquerque informou que um dos investigados foi preso em São Paulo na última sexta-feira (17). Na abordagem, foram apreendidos um veículo e um celular, que agora são analisados pela equipe de investigação. Outro suspeito foi detido na segunda-feira (20) em Gurupi após mudar de endereço.
Histórico da Operação
A primeira fase da Operação 1º Coríntios 15:33 ocorreu em julho de 2024 e teve como alvos três policiais penais, que foram investigados por possível envolvimento com o grupo criminoso. Na ocasião, dez mandados de prisão preventiva foram cumpridos, além de apreensões de armas, drogas, veículos e documentos. Um espaço de eventos, suspeito de ser utilizado para lavagem de dinheiro, também foi embargado.
Entre os alvos em Gurupi, um dos suspeitos, que faz parte de uma organização criminosa, teria pedido a “cabeça” do jornalista e repórter do Ronda Policial, Antoniel Cavalcante. O motivo seria porque o profissional faz reportagens jornalísticas policiais.
