A Polícia Civil do Tocantins realizou na manhã desta sexta-feira (25) a entrega de 63 celulares furtados e roubados na capital, recuperados durante a primeira fase da Operação Mobile. A ação aconteceu no auditório da Delegacia-Geral da Polícia Civil, em Palmas, e reuniu autoridades da segurança pública, além dos cidadãos que tiveram seus aparelhos devolvidos.
A Operação Mobile é uma iniciativa do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC) em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O objetivo é intensificar o combate ao furto e roubo de celulares, utilizando recursos tecnológicos para localizar e restituir os aparelhos aos seus verdadeiros donos.
Qual foi o impacto da Operação Mobile até agora?
O delegado-geral Claudemir Luiz Ferreira destacou que, além da recuperação de bens, a operação visa desestimular a receptação de produtos roubados e fomentar o avanço das investigações. “A Operação Mobile é um esforço contínuo da Polícia Civil para recuperar celulares furtados e roubados e reforçar que registrar a ocorrência é fundamental para o sucesso das investigações”, afirmou.
Um dos beneficiados foi Júnior César Lopes de Sá, morador da região norte de Palmas, que teve o celular furtado em abril do ano passado. “Estou muito grato pelo esforço e dedicação da polícia. Eu nem esperava mais encontrar meu celular”, contou, emocionado.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Bruno Azevedo, também destacou que a operação é um exemplo de atuação eficaz no combate à criminalidade. “Garantir a devolução dos bens à população também significa cortar o ciclo de crimes ligados à receptação”, ressaltou.
Como funcionou a primeira fase da operação?
Iniciada em dezembro de 2024, a primeira etapa da operação resultou na intimação de mais de 140 pessoas que estavam de posse de celulares identificados como roubados ou furtados. As notificações foram enviadas por mensagem, com agendamento para a devolução dos aparelhos.
Até o momento, mais de 100 celulares já foram recuperados e devolvidos. Aqueles que receberam intimações, mas não realizaram a entrega, poderão responder judicialmente pelo crime de receptação.