Tocantins – A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 63ª Delegacia de Paraíso, concluiu na sexta-feira, 25, o inquérito policial que investigou o descarte irregular de lixo em Paraíso do Tocantins. A investigação resultou no indiciamento de um empresário, de 77 anos, e do gerente da empresa, de 35 anos. Segundo a apuração, a empresa realizava o descarte constante de resíduos plásticos de forma inadequada.
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De acordo com o delegado José Lucas Melo, responsável pela 63ª Delegacia de Paraíso, a empresa transportava resíduos plásticos ao aterro municipal, onde eram queimados e deixados no local. Essa prática, além de prejudicial ao meio ambiente, reduzia custos para a empresa, que evitava o uso de métodos adequados de descarte de resíduos.
Impactos ambientais e responsabilidade legal
As investigações concluíram que a conduta visava aumentar os lucros da empresa, sem seguir as normas de descarte de resíduos. Segundo o delegado, “existem normas para o descarte correto de resíduos, mas o que foi verificado aqui foi a busca por lucro sem qualquer preocupação ambiental”.
Além do empresário e do gerente, a pessoa jurídica foi também indiciada, conforme determina a Lei de Crimes Ambientais, responsabilizando-a por infrações ambientais. A pena máxima prevista para esse tipo de crime é de quatro anos de reclusão. Com o encerramento do inquérito, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as providências legais.