Palmas vem registrando um preocupante aumento nos pontos de queimadas desde o início do monitoramento deste ano, com o registro de 308 focos de calor só no mês de julho, segundo dados constantes no boletim emitido pela Defesa Civil do Município. Em fevereiro foram identificados dois focos. Em março não ouve registro e no mês de abril foram mais dois focos. E no mês de maio, a quantidade de focos saltou para dez pontos de calor e em junho subiu para 38. Esta é uma prática que pode gerar prejuízos financeiros, ambientais e à saúde, e desta forma pode e deve ser denunciada pelo telefone da Guarda Metropolitana de Palmas (153), Corpo de Bombeiros (193) e Polícia Militar (190).
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Para combater esta prática, o Comitê Municipal de Prevenção, Controle e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos (PrevIncêndio) tem atuado para sensibilizar a população sobre os possíveis danos, visitando propriedades rurais no entorno de Palmas. Eles informam sobre as vedações à prática legais para uso do fogo no período de estiagem e as possíveis consequências para casos de descumprimento. A orientação é para as pessoas evitarem recorrer ao uso do fogo para queimar pastos, limpar roças, destruir lixo, dentre outras, pois estas ações são passíveis de punição, variando desde o pagamento de multas até prisão.
O período seco, aliado às altas temperaturas, contribui para a ocorrência de incêndios descontrolados, especialmente em áreas rurais, causando perda de pastos, morte de animais de criação e silvestres, dentre outros. Outros problemas são o desconforto térmico e respiratórios, atingindo com maior frequência os públicos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes.