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O deputado venezuelano e autodeclarado presidente interino Juan Guaidó voltou a apelar ao povo venezuelano para que saia às ruas neste sábado (4), numa manifestação pacífica frente às bases militares do país, de modo a pedir ao Exército que deixe de apoiar Nicolás Maduro. Entretanto, o Grupo de Lima vai se reunir hoje para analisar a situação do país, onde foi decretada a prisão do líder da oposição, Leopoldo López, agora refugiado na embaixada espanhola em Caracas.
O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que muitos países reconheceram como governante provisório do país, fala à imprensa fora da Base Aérea em Caracas, Venezuela.
Em sua conta no Twitter, Guaidó escreveu: “Sábado, dia 4: mobilização pacífica nacional nas principais unidades militares para que se juntem à Constituição”.
“Convoco todos os setores do país a pronunciar-se e a exigir o fim da usurpação, a ação constitucional das Forças Armadas, a sua participação na Operação Liberdade e a organizar e realizar um dia de greve ou protesto setorial durante a próxima semana”.
O Exército é ator central no poder venezuelano, pois domina o setor de petróleo, do qual o país obtém 96% de suas receitas.
“Continuar nas ruas é a única maneira de manter a atenção, pressão e ação da comunidade internacional, impulsionar a ação constitucional das Forças Armadas e demonstrar a quem ainda apoia o ditador que não haverá estabilidade enquanto a usurpação continuar”, acrescentou.
Guaidó destacou, no entanto, a importância de que essas manifestações sejam pacíficas. “Peço a todos que mantenham o caráter massivo e pacífico dos protestos e que não coloquem a vida em risco”.
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