QUEM LEVA? Rodada final do Brasileirão vai ter três taças; entenda

“Amanhã pode ser o jogo do título e eu vou nessa confiança com base nos pontos que o Palmeiras tem à frente dos adversários”, diz ele.

Rodrigo estará no Mineirão nesta quarta, em Belo Horizonte, para acompanhar o Palmeiras na rodada derradeira do Brasileiro, contra o Cruzeiro. Um ritual que cumpriu ao longo de toda temporada, seguindo o time pelo país, mas nem sempre transbordando certeza de título.

Foram vários os momentos em que tudo parecia estar perdido para o torcedor. Como em 19 de outubro, na 27ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Atlético Mineiro, em casa. Quinta posição no Brasileiro, 14 pontos de distância para o líder Botafogo. Na frieza dos números, as chances de título eram muito pequenas. No calor das arquibancadas, as vaias eram o símbolo do adeus à disputa.

“Parecia realmente que já era dezembro em meados de outubro”, comenta Rodrigo.

Só que depois o clube reagiu, ganhou 25 de 30 pontos possíveis e chegou com ótima vantagem para a rodada final.

Em caso de vitória ou empate, o Palmeiras conquista a taça. Um triunfo do Cruzeiro dá chances ao Atlético Mineiro e Flamengo. Ambos precisariam vencer os jogos para empatar com o Palmeiras em pontos e número de vitórias, mas aí é seria preciso tirar uma diferença significativa no saldo de gols.

De toda forma, como existem três times com chances matemáticas, a CBF montou uma operação para ter réplicas da taça e medalhas para os jogadores em três locais: Belo Horizonte, São Paulo e Salvador.

Já na parte de baixo da tabela a situação está bem mais acirrada. Goiás, Coritiba e América já estão rebaixados. Na rodada final, três equipes ainda lutam para evitar a queda para a série B. A situação mais complicada é a do Bahia. Em 17º lugar, o time precisa derrotar o Atlético-MG e os seus concorrentes não podem vencer na rodada. O Santos que recebe o Fortaleza, na Vila Belmiro, e o Vasco que encara o Bragantino, em São Januário.

É, portanto, uma rodada final com roteiro para diferentes emoções e que pode terminar com o Rodrigo gritando a plenos pulmões uma palavrinha difícil:

“Duodecacampeão.”

É isso aí, o 12º título do Palmeiras no Brasileirão está próximo. Com aquele desafio que clube nenhum reclama de ter: arrumar mais espaço na sala de troféus.