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Presa no Irã, ativista que lidera luta das mulheres leva Nobel da Paz; conheça a história da vencedora
A grande vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2023 foi a ativista Narges Mohammadi, que passou a vida a fazer campanha pelos direitos humanos no Irã. Ela é a 19ª mulher a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, em mais de 120 anos de existência do prêmio. A cerimônia aonteceu nesta sexta-feira (6).
Mohammadi foi prisioneira durante a maior parte das últimas duas décadas. Ela foi condenada repetidamente pela sua campanha incansável contra a pena de morte e o confinamento solitário — que teve de suportar durante semanas.
A ativista cumpre atualmente uma pena de 10 anos e 9 meses, acusada de ações contra a segurança nacional e propaganda contra o Estado.
Ela também foi condenada a 154 chicotadas, uma punição que grupos de direitos humanos acreditam que ainda não foi aplicada, além de proibições de viagens e outras restrições.
O prêmio foi atribuído pela 104ª vez nesta sexta-feira (6) e Mohammadi se juntou aos 140 vencedores anteriores.
O fato de Narges Mohammadi estar encarcerada na famosa prisão de Evin, na capital iraniana, Teerã, não impediu a sua luta.
Numa gravação de áudio feita dentro da cadeia, Mohammadi pode ser ouvida liderando os gritos de “mulher, vida, liberdade” — o slogan do levante desencadeado no ano passado pela morte de Mahsa Amini sob custódia da polícia moral do Irã.
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