29 de abril de 2024 05:38

Cotidiano em destaque

Defensoria Pública do Estado pede suspensão do concurso da Unitins para a inclusão de cotas raciais

Publicado em

Defensoria Pública do Estado pede suspensão do concurso da Unitins para a inclusão de cotas raciais

Uma Ação Civil Pública (ACP) foi proposta Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) nesta sexta-feira (14), para que a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) suspenda o concurso público para o cargo efetivo de professor e seja condenada a reabrir o período de inscrições com a reserva de 20% das vagas para pessoas autodeclaradas negras (pretas e pardas).

Na Ação, a Defensoria Pública requer que a Universidade retifique o Edital de abertura nº 1/2022 para a inclusão das cotas raciais, reservando o percentual de 20% das vagas às pessoas autodeclaradas negras e devendo, inclusive, promover a formação de banca de heteroidentificação para que sejam observados os critérios já previstos em legislação federal quanto a essa temática.

Leia Também:   Veterinários, personal trainers e advogados: veja quais profissionais vão pagar menos impostos

“A reserva de 20% das vagas para pretos e pardos em concursos públicos se traduz como um direito fundamental, na medida em que busca promover a igualdade material, efetivando a igualdade de oportunidades no âmbito profissional e reparando distorções históricas e sociais, sendo de extrema importância, portanto, para a construção de uma sociedade mais equânime e justa”, destaca o coordenador do Nucora, defensor público Arthur Luiz Pádua Marques.

A urgência da ação se justifica pelo cronograma do citado concurso, que prevê aplicação da prova objetiva neste domingo, 16. “O prosseguimento irregular do aludido concurso público (…) poderá causar insegurança e prejuízo à Administração e a todos os candidatos inscritos no concurso público mencionado”, consta na ACP.

Leia Também:   AGORA: Prefeitura e Copese divulgam gabarito definitivo do concurso e respostas aos recursos

Ampla atuação

O Nucora reitera que a judicialização foi necessária, haja vista que as tratativas extrajudiciais não foram suficientes para que o edital do concurso fosse alterado com antecedência a fim de se promover a inclusão das cotas.

Uma das tratativas extrajudiciais mais recentes é reunião realizada em 16 de março último entre Defensoria Pública e representantes da Unitins, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado e Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais. Na ocasião, esteve em pauta a Recomendação do Nucora, expedida ainda em janeiro deste ano, sobre a necessidade de implantação das cotas no concurso da Unitins.

Envie sugestões de pauta ou denúncia para o WhatsApp do Jornal Sou de Palmas: (63) 992237820

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Mais Vistos da Semana