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Os atos pró-Bolsonaro realizados no dia 7 de setembro tiveram impacto de R$ 655,5 mil aos cofres públicos. O valor seria capaz de bancar 3.018 Auxílios Brasil, benefício que vai substituir o Bolsa Família, no valor de R$ 217,18, o que se propõe a pagar a partir de 2023. Até dezembro de 2022 o valor é de R$ 400.
Os gastos se dividem entre a cerimônia de hasteamento da bandeira nacional, onde foram gastos R$ 295,3 mil e a viagem para São Paulo ocorrida logo em seguida saiu por R$ 360,2 mil. Em ambos o presidente discursou contra o Supremo Tribunal Federal e adotou tom golpista. Logo depois emitiu uma nota culpando “o calor do momento”.
Em Brasília, os custos se relacionam com a montagem da infraestrutura do evento, alimentação dos militares e outros cuidados de segurança. A manifestação pode ter custado ainda mais, já que os gastos no cartão presidencial na data foram classificados como sigilosos.
Já em São Paulo, os gastos foram com a viagem em si, locação de veículos, passagens, telefonias e diárias, além dos débitos sigilosos no cartão da presidência.
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A informação, divulgada pela coluna do Guilherme Amado, do portal Metrópoles, está em ofício da Secretaria-Geral da Presidência da República enviado a Comissão Financeira de Fiscalização e Controle da Câmara, que pediu os dados no fim de setembro.