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A fortuna do bilionário Elon Musk pode encolher US$ 10 bilhões por ano com o novo projeto de lei do partido Democrata americano, ideia que não agrada nem um pouco o fundador da Tesla, segundo o site Business Insider.
Em seu perfil no Twitter, Musk criticou a proposta dos democratas que prevê a cobrança do imposto sobre a riqueza dos americanos mais ricos para financiar uma expansão da rede de segurança.
“Eventualmente, eles vão ficar sem dinheiro e vão vir atrás de você também”, disse Musk, dirigindo-se aos senadores.
No Reino Unido, um grupo de 30 milionários pediram, em carta aberta ao ministro de Finanças britânico, Rishi Sunak, a criação de um imposto sobre as fortunas das pessoas mais ricas do país para ajudar a bancar a recuperação da crise causada pela Covid-19 e a combater a desigualdade.
O grupo diz que recuperação da pandemia não pode recair sobre jovens e trabalhadores de menor renda. Ideia é incluir tributo na proposta de orçamento, cuja proposta deve ser divulgada nesta quarta-feira no Parlamento britânico.
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Musk, o homem mais rico do mundo de acordo com o índice da Bloomberg, tem uma fortuna estimada em US$ 289 bilhões. Na segunda-feira, a fortuna pessoal de Musk aumentou cerca de US$ 36,2 bilhões, pouco mais de R$ 200 bilhões, em um único dia, após a divulgação de uma encomenda de 100 mil carros elétricos da locadora de automóveis Hertz à Tesla. Só no último ano, foram adicionados U$119 bilhões em seu bolso.
Em um tweet separado, Musk disse que qualquer realocação de riqueza induzida pelo governo seria melhor administrada pelo setor privado.
“Quem é o melhor na alocação de capital – governo ou empreendedores — é realmente o que importa”, escreveu ele no Twitter. “Os trapaceiros irão confundir alocação de capital com consumo.”
As críticas de Musk se concentram em uma proposta de autoria principalmente do senador Ron Wyden, presidente do Comitê de Finanças do Senado, que pode ser divulgada nesta quarta-feira.
O plano pretende impor impostos sobre ativos negociáveis, como ações detidas por cerca de 700 bilionários, para financiar uma expansão da assistência médica, creches e renovar o crédito tributário infantil reforçado do presidente Joe Biden.