O laudo feito pelo Instituto Médico Legal de Palmas apontou que Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, foi morto por asfixia e não tinha sinais de tortura pelo corpo. O presidiário, investigado como o responsável por pelo menos 50 mortes em Palmas, estava preso na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.
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Após a repercussão e polêmicas envolvendo a morte do investigado por pelo menos 50 mortes em Palmas, Carlos Augusto Silva Fraga, vulgo Dad Charada, o Instituto Médico Legal da Capital constatou, por meio de um laudo, que ele morreu por asfixia e não tinha sinais de tortura pelo corpo.
Dad Charada foi preso no Rio Grande do Sul e transferido para o Tocantins no dia 11 de julho. Ele era custodiado na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.
No dia 23 de julho, foi encontrado morto dentro de uma cela. A polícia informou que o detento teria tirado a própria vida.
Família entra na Justiça
O IML de Araguaína havia feito um laudo após a morte. No entanto, a família entrou na Justiça para pedir um novo exame. Isso porque o preso havia recebido denúncias dias antes da morte. Por causa do impasse judicial, o corpo foi velado por três dias.
Após a morte, uma sindicância foi aberta para averiguar a conduta de servidores e os fatos ocorridos no dia da morte. O procedimento de investigação foi instaurado por ordem do secretário de Cidadania e Justiça, Deusiano Pereira de Amorim.
Posicionamento da SSP
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que o laudo do último exame necroscópico realizado no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no dia 26 de julho, confirmou que a morte se deu por asfixia mecânica devido à constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento, reafirmando não haver sinais de tortura.
Resultado este já apontado no laudo do exame feito na data do óbito, 23 de julho, pelo 2° Núcleo Regional de Medicina Legal, sediado em Araguaína.
Os médicos legistas que assinam o laudo do último exame são categóricos ao afirmar que as lesões apontadas pela família são anteriores ao óbito e não resultaram em sua morte.
A SSP-TO reitera ainda que as evidências preliminares indicam suicídio, por isso, o caso está sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína.
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