O acusado também foi condenado por posse irregular de munição. Um projétil compatível com aquele utilizado no crime havia sido apreendido em sua residência durante as investigações.
No Tribunal do Júri, os jurados acolheram todas as teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), representado pela Promotoria local. O homicídio foi qualificado duplamente pelo motivo torpe relacionado à dívida de drogas e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Como o crime aconteceu
A vítima, que era usuária de drogas, passou a revender entorpecentes para o réu. Sem controle, ela acabou gastando todo o dinheiro que tinha. Assim, o réu o atraiu até a beira de um córrego, para banho e uso de maconha.
Mas a vítima foi surpreendida quando ele sacou o revólver e efetuou disparos contra a cabeça e as costas de Kennedy.