Os detalhes foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (18/11). Se confirmado, o novo valor significará um aumento de 7,7% em relação ao mínimo atual de R$ 1.412, o que representa um acréscimo de R$ 109 mensais.
Esse aumento projetado supera o valor proposto de R$ 1.509, que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado ao Congresso Nacional em agosto e que ainda aguarda aprovação.
No entanto, há quem argumente que o mínimo deveria ser maior. Um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sugere que o salário necessário para sustentar uma família em 2024 seria de R$ 6.769.
A política de reajuste do salário mínimo, que vigora desde 2023, combina a inflação do ano anterior com a variação positiva do PIB dos dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro. É importante ressaltar que o valor de R$ 1.521 ainda é uma projeção e pode sofrer alterações. O valor oficial do salário mínimo para 2025 será confirmado apenas em 10 de dezembro, após a divulgação dos dados de inflação e INPC de novembro.
Efeito cascata
O reajuste do mínimo não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também implica o reajuste de diversos benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).