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Polícia Federal: operação Lava Jato é marcada por utilização de delações premiadas como forma de guiar investigações (Nacho Doce/Reuters)
São Paulo — Denunciado pela força-tarefa da Lava Jato do Rio, Antonio Figueiredo Basto até então tinha como principal referência o fato de ter sido um dos primeiros advogados a fechar uma delação premiada na operação sobre desvios na Petrobras.
Nesta terça-feira, no entanto, ele foi denunciado por evasão de divisas junto com Dario Messer, conhecido como o “doleiro dos doleiros”.
Com os procuradores de Curitiba, ele fechou acordos de colaboração que determinaram o curso das investigações.
Como o jornal O O Globo informou, Basto e o sócio Gustavo Flores confessaram ter praticado o crime de evasão de divisas, apesar de terem negado a realização de operações ilícitas de “dólar-cabo”, meio ilícito de envio de dólares para o exterior.
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Entre seus principais clientes, estão nomes como o doleiro Alberto Youssef, Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, e o lobista Julio Camargo.
Os depoimentos deles ajudaram a revelar a série de desvios na Petrobras e as relações de corrupção entre empresas e autoridades, tanto para o financiamento de campanhas eleitorais, quanto para enriquecimento ilícito de diversos envolvidos.
Ele também atuou no caso do ex-senador Delcídio do Amaral e mais recentemente chegou a atuar na colaboração do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro.