Ministério da Saúde trabalha no sentido de organizar a rede nacional para identificação, atendimento e tratamento de possíveis casos de coronavírus no país. As secretarias de Saúde dos estados devem preparar os profissionais a fim de separar casos suspeitos, executar o protocolo de exames laboratoriais de identificação do vírus, evitar a propagação da doença e fazer o atendimento necessário.
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Uma das primeiras providências da pasta foi elencar os hospitais de todo o país que têm referência no assunto. “Fechamos a lista nesta tarde”, assinalou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, em coletiva de imprensa realizada nessa quarta-feira (29/01/2020). Uma reunião em videoconferência com equipes do território nacional também foi realizada para alinhar informações com aqueles que ficarão na linha de frente do combate à doença.
Como o potencial de contágio do vírus é alto, a primeira determinação é o uso de máscaras cirúrgicas no caso de o paciente relatar os sintomas provocados pelo coronavírus e ter estado na China ou em contato com alguém que esteve no país num período compatível com a incubação do vírus que é de 14 dias. “Ainda não está certo se o vírus passa pelo ar ou por gotículas, portanto as máscaras cirúrgicas são obrigatórias para os profissionais de saúde”, reforçou Júlio Croda, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis.
A pasta estabeleceu que, diariamente, às 16h, divulgará atualização das notificações, dos casos suspeitos e confirmados. “A determinação do ministro Mandetta é dar o máximo de transparência possível a esse processo”, destacou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Na próxima quinta-feira (06/02/2020), uma encontro em Brasília vai reunir todos os secretários de Saúde do país para novas análises do cenário.