Na manhã desta quarta-feira, 14, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Paraíso do Tocantins), deflagrou a Operação Fauda, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico estadual de drogas.
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A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) realizou a Operação Fauda, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico estadual de drogas, na manhã desta terça-feira (14). As cidades Paraíso do Tocantins, Monte do Carmo, Porto Nacional e Palmas foram os alvos.
Durante a operação que ocorreu ao mesmo tempo nos municípios mencionados, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, 10 de prisão, oito de prisão preventiva, três autos de prisão em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
100kg de drogas
Em um dos alvos, localizado na zona rural de Monte do Carmo, a Polícia Civil apreendeu cerca de 100kg de entorpecentes e aproximadamente 50kg de compostos químicos, prensa hidráulica para refinamento de cocaína e balanças de precisão, além de máscaras usadas no laboratório de drogas.
Em outros locais, foram apreendidos cerca de R$ 17 mil em espécie, máquinas de cartão de crédito, armas de fogo e munições, três automóveis e duas motocicletas.
Além do esquema de narcotráfico, alguns integrantes do grupo são acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa.
Operação Fauda
O nome da operação Fauda, em árabe significa caos, que é o que se objetiva com a Operação, provocar o caos nas estruturas da criminalidade organizada, principalmente no esquema de tráfico de drogas no Tocantins.
Participaram da Operação Fauda:
- Equipes da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO);
- Diretoria do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE);
- 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil – Paraíso do Tocantins;
- 6ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Paraíso do Tocantins);
- 1ª DEIC Palmas;
- 5ª DEIC Guaraí;
- 7ª DEIC Porto Nacional;
- 8ª DEIC Gurupi;
- 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (DENARC – Palmas)
- Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Rurais (Deleagro) e das 61ª, 62ª E 63ª Delegacias de Polícia de Paraíso do Tocantins e 68ª DP de Miracema do Tocantins.
A investigação
De acordo com o delegado Antonio Onofre, a equipe da 6ª DEIC iniciou as investigações ainda no ano de 2022, quando identificaram um núcleo de distribuição de entorpecentes que tinha liderança em Paraíso, e contava com apoio de indivíduos da cidade de Porto Nacional.
No decorrer das investigações também foi possível apurar que integrantes desse mesmo grupo eram responsáveis pela aquisição de entorpecentes junto a outros estados, como Pará e Maranhão.
Eles promoviam o transporte ao Tocantins, contando com a participação de demais envolvidos que efetuavam tarefas voltadas ao armazenamento, depósito, refino e distribuição para traficantes locais.
Esses, por sua vez, revendiam as drogas para outras cidades do Tocantins e funcionavam como “laranjas”, as quais forneciam contas bancárias para recebimento de valores ganhados no tráfico. Além disso, foram identificadas empresas fantasmas e de fachada, que eram utilizadas para movimentar o dinheiro do tráfico e dar aparência de legalidade.
Foi apurado que o grupo criminoso movimentou cerca de R$ 18 milhões com drogas, no período de um ano e meio, o que mostra o potencial da quadrilha de alto risco para a sociedade.
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