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Nos últimos dias, usuários do iFood notaram a presença de uma taxa extra nos pedidos feitos pelo app. De acordo com os casos relatados nas redes sociais, além de cobrar pela entrega, o serviço de delivery adotou uma taxa de serviço de R$ 0,99 em pedidos com valor menor do que R$ 20 . Na hora de concluir o pagamento, o cliente é informado que a novidade é destinada à manutenção do app.
Procurado pelo Tecnoblog , o iFood não se pronunciou a respeito da cobrança das taxas até a finalização da matéria. Além disso, também não é possível saber se o acréscimo está sendo feito em todo o Brasil ou apenas em regiões específicas do país. O texto será atualizado em caso de resposta.
Nos termos de uso para entregadores, atualizado em março de 2020, o iFood informa o seguinte (grifo nosso):
O iFood poderá, a seu exclusivo critério, cobrar dos Clientes Finais um valor de taxa de intermediação (que poderá ser denominada de “taxa de entrega”, “taxa de serviço” ou outra) nos casos em que atua como contratante intermediário dos Estabelecimentos Parceiros…
Porém, lendo os termos de uso para clientes finais, não encontramos nenhuma referência específica a uma taxa de serviço – o que talvez faça sentido, já que o documento foi atualizado pela última vez em 2013. (É possível conferi-lo no app indo em Perfil > Ajuda > Políticas e termos > Termos de uso.)
A mudança repentina no iFood causou espanto em usuários do Twitter, como você pode conferir abaixo:
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Uber Eats e Rappi já cobravam taxa de serviço
Diferente de outros aplicativos de delivery, o iFood ainda não tinha uma taxa específica para manutenção do serviço.
O Uber Eats vem cobrando, desde 2019, uma taxa de serviço de 5% a 10% em pedidos no Brasil, mais o valor da entrega. Por sua vez, a Rappi diz em seus termos de uso que “pode cobrar do usuário uma taxa de serviço pelo uso de sua plataforma e continuar fornecendo um serviço de qualidade”. Esse valor pode variar de acordo o tipo de produto e com a loja em questão.
Dona do iFood recebeu aporte de R$ 1 bilhão
Nos últimos meses, a empresa Movile – dona do iFood e outros empreendimentos de tecnologia – recebeu um aporte de R$ 1 bilhão, o maior desde sua fundação em 1998. O dinheiro vem de um fundo de investimento holandês especializado em negócios digitais. O grupo diz que vai investir o montante em sua divisão de fintechs, logística e games dentro do ecossistema de startups latino-americano.
Além disso, a divisão de fintechs da Movile criou a Conta Digital do iFood, elaborada pela Zoop e pela MovilePay. Desde sua criação no final de 2020, ela já concedeu mais de R$ 300 milhões em empréstimos a pequenos restaurantes registrados na plataforma de delivery.
Colaborou: Felipe Ventura
iFood passa a cobrar taxa de serviço em pedidos com valor de até R$ 20