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Espalhados pela capital paulistana, há vários pontos considerados mal assombrados ou amaldiçoados, seja por acontecimentos passados ou por aparições que fazem os que passam por lá dobrarem a atenção e sentirem aquele arrepio de medo.
Neste haloween, vale relembrar alguns locais no centro da cidade que são famosos pelos passados macabros e despertam a curiosidade daqueles que adoram uma boa história de terror e suspense.
Edifício Joelma (atual Edifício Praça da Bandeira)
Em 1974, dois anos após a inauguração, um incêndio atingiu as estruturas do prédio, que matou 191 pessoas, sendo que 300 ficaram feridas. Enquanto o prédio era tomado pelas chamas, muitas pessoas — na esperança de sobreviverem — tentaram descer pelo parapeito e caíram ou pularam dos andares mais altos, mas nenhuma conseguiu sair viva do episódio.
No desespero para conseguirem se salvar, 13 vítimas entraram em um elevador e acabaram queimadas. Assim nasceu o “mistério das 13 almas”, pois algumas pessoas dizem que elas ainda vagam pelo local.
A fama de mal assombrado do prédio apenas cresce, pois ele foi construído no terreno de uma casa na qual moravam um professor, a mãe e as duas irmãs. Reza a lenda que, em 1948, o professou matou todas elas, jogou os corpos em um poço profundo e cometeu suicídio logo após. Atualmente o prédio abriga escritórios e salas comerciais.
Edifício Andraus
Além do Edifício Joelma, o Andraus também passou por um desastre. Em fevereiro de 1972, 16 pessoas morreram e 330 acabaram feridas em um incêndio causado por falha no sistema elétrico, no segundo pavimento. Em questão de minutos, as chamas tomaram conta do edifício.
Essa foi a primeira transmissão de tragédia na TV e as imagens das pessoas se jogando pelas janelas chocaram todo país. Entre 1978 e 1980, o prédio passou por reformas e atualmente não pode ser visitado, pois as salas foram alugadas para fins comerciais.
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Teatro Municipal
Antes de mais nada, um teatro antigo já é, por si só, um cenário propício para histórias assustadoras. A lenda do Teatro Municipal vai além disso, porém. Muitos funcionários dizem terem visto vultos, ouvido teclas de piano, sons de conversas e passos pelas escadas imensas do local, além das luzes piscando. Eles acreditam que almas de músicos e maestros consagrados que se apresentaram no teatro no passado vagam por lá durante a noite.
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Vale do Anhangabaú
A história começa pelo próprio nome “Anhangabaú” que, em tupi, significa “água venenosa”. Diz a lenda que, quando o rio ainda não era canalizado, os índios o consideravam maldito, pois vários deles morriam enquanto tomavam banho.
Além disso, em 1930, foram registrados alguns casos de suicídio porque muitos se jogavam do Viaduto do Chá. Até hoje existem casos de outras pessoas que se jogam dos viadutos por perto e o local ficou conhecido como “suicidório municipal”.
Edifício Martinelli
A fama dele vai muito além da beleza arquitetônica dos 30 andares. A lista de mistérios é considerável: em 1947, um menino foi estrangulado e jogado no poço do elevador e, em 1960, uma garota menor de idade foi abusada sexualmente e morta por cinco homens.
Entre os anos 60 e 70, o prédio entrou em decadência e foi ocupado por pessoas em situação de rua, famílias de baixa renda e criminosos que se aproveitavam dos moradores. Nos corredores, ocorriam casos de prostituição.
Nos anos 30, uma mulher se matou e há quem diga que ela continua por lá assombrando as pessoas ao final do expediente, especificamente no período noturno. Atualmente, algumas pessoas que vagam pelo prédio contam que ouvem armários e portas batendo o tempo todo.
Castelinho da Rua Apa
O castelo em estilo medieval teve as obras concluídas em 1912 e foi propriedade da família “dos Reis” até 1937, quando uma tragédia, que até hoje não tem explicação, aconteceu. Três pessoas foram encontradas mortas na casa e, segundo a perícia da polícia na época, podem ter sido assassinatos encomendados.
A lenda conta que dois irmãos, Armando e Álvaro, discutiam quando um deles atirou no outro. Tentando apartar a briga, a mãe também foi atingida por um disparo e morreu. Vendo a cena, o irmão que atirou nos familiares tirou a própria vida. Sem herdeiros, o imóvel foi entregue ao governo federal e é administrado pelo Clube das Mães do Brasil.
Cemitério da Consolação
Com mais de 76 mil m², é o cemitério mais antigo funcionando em São Paulo. Foi fundado em 1858 e abriga restos mortais de personalidades importantes, como Monteiro Lobato, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Ramos de Azevedo, Marquesa de Santos e Líbero Badaró.
Com o enriquecimento da capital no final do século 19, passou a expor obras de arte de escultores consagrados que servem de ornamento para os jazigos. O maior e mais luxuoso fica quase nos fundos do cemitério, possui três andares, esculturas belíssimas e pertence à família Matarazzo.
Um fato curioso é que, durante o enterro de umas das mulheres da família, um coveiro enfartou e veio a óbito. Dizem que ele continua vagando por lá, trabalhando todos os dias. Funcionários relatam que já viram almas de famosos rondando os imensos corredores como a Marquesa de Santos, Monteiro Lobato e Tarsila do Amaral.