Quase 120 milhões (76,6%) dos consumidores brasileiros planejam ir às compras no Natal deste ano e pretendem desembolsar, em média, R$ 125 por presente. O valor é 7,7% superior aos R$ 116 gastos com as lembrancinhas no mesmo período de 2018, quando 79% da população saiu às compras.
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As informações fazem parte da pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
De acordo com o levantamento, os homens (R$ 147,14), as pessoas com mais de 50 anos (R$ 148,80) e os membros das classes A e B (R$ 143,26) serão os mais generosos ao abrir a carteira para presentear na data. Por outro lado, as mulheres são o grupo que planejam ter o menor gasto com cada um dos mimos: R$ 105,25.
Para 37% dos entrevistados, os desembolsos com a data serão maiores em comparação com o ano passado. Os 22% que pretendem reduzir os gastos do Natal citam a necessidade de economizar e o orçamento apertado como justificativa. Há ainda 23% dos consumidores que ainda não se decidiu quanto planeja desembolsar.
Entre os entrevistados, a maioria (54%) planeja comprar até quatro lembranças. As maiores agraciadas com os presentes de Natal neste ano serão as mães (47,6%), cujo percentual superou os cônjuges (46,5%) e os filhos (40,4%), que lideraram a pesquisa do ano passado.
Estima-se que as compras dos presentes natalinos injetem cerca de 60 bilhões na economia dos setores de comércio e serviços. O valor é próximo ao Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Crianças deste ano.
“Os dados comprovam que o hábito de presentear nesta data é cultural entre os brasileiros e sobrevive mesmo quando há dificuldades econômicas”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Presentes
Assim como no ano passado, as roupas aparecem como os produtos mais procurados para presentear no Natal. A opção foi citada por 58% dos entrevistados e é seguida pelos brinquedos (40%).
Os perfumes e cosméticos (34%), calçados (32%), acessórios (25%), livros (17%) e smartphones (14%) também figuram em alta entre as lembranças.