Repercute nas redes sociais, desde o final de semana, um vídeo que mostra uma confusão durante a abordagem de uma equipe de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a um oficial aposentado da Polícia Militar do Estado. O fato aconteceu na beira do rio, em Porto Nacional, na tarde da última sexta-feira (18). A ação foi marcada por uma discussão calorosa entre as partes que quase evoluiu para vias de fato.
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ATUALIZAÇÃO: Em contato com a redação do Jornal Sou de Palmas, a Polícia Militar do Tocantins informou, em nota, que ainda não tomou conhecimento dos fatos, todavia, ainda segundo a PM, assim que chegar ao conhecimento adotará as medidas legais pertinentes ao caso.
De acordo com o registro (Assista abaixo), os fiscais do Naturatins realizavam uma operação de fiscalização em alusão ao período da piracema, momento em que depararam com uma embarcação que pertence ao Coronel da Reserva Remunerada, Emerson Sepúlveda. A discussão fica acalorada quando o oficial discorda de uma possível notificação que receberia, pois, segundo ele, não tinha flagrante.
”Não tem como você conduzir … [palavrão] nenhuma para a delegacia. Você não pegou nada em flagrante! Quem é você pra gritar comigo, rapaz?!”, disse o Coronel.
”Toma vergonha! Isso é desacato! Vou te prender por desacato”, retrucou o agente de fiscalização.
VEJA VÍDEO:
Os demais integrantes da equipe interviram na discussão e tentaram acalmar os ânimos de ambas as partes.
A redação do Jornal Sou de Palmas entrou em contato com o Naturatins que confirmou a ocorrência e informou que está analisando as circunstâncias do fato para adoção das providências legais cabíveis.
A nossa equipe tenta contato com o Oficial da PMTO citado nesta matéria.
Período da Piracema
O período de piracema no Tocantins começou no dia 1º de novembro de 2021 e segue até o próximo dia 28 de fevereiro de 2022. Durante este período, fica proibida a pesca em lagos e rios. A medida ocorre na época de reprodução de peixes com o objetivo de impedir a pesca predatória e contribuir com a preservação das espécies.
Os pescadores que não respeitarem as restrições podem responder por crime ambiental, ter o material apreendido e pagar multa. O valor pode chegar a R$ 100 mil.