A Polícia Legislativa do Senado anunciou nesta segunda-feira (26) mudanças que tornaram mais rígidas as regras para entrada no local.
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O anúncio ocorre após a divulgação de que o empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado (24) suspeito de tentar explodir um caminhão-tanque perto do Aeroporto de Brasília, esteve no mês passado no Senado, onde acompanhou reunião de uma comissão.
Um homem apontado como “cúmplice” do empresário e o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), também estiveram no evento. As informações são do g1.
Nesta semana que antecede a posse presidencial, que acontecerá no domingo (1º), todos, exceto senadores, terão de passar pelo detector de metais antes de entrar no Senado. A medida vale, inclusive, para servidores.
Além disso, não será mais permitida a entrada de visitantes. Caso um senador entre com algum acompanhante, esse terá de fazer um cadastro e passar pelo detector, assim como terceirizados, jornalistas e colaboradores.
O ato proíbe também o acesso de entregadores de alimentos e motoristas de aplicativo.
Antes disso, servidores, jornalistas e colaboradores que possuem a credencial do Senado entravam no prédio sem necessidade de revista no raio-x.
Suspeito de terrorismo
George assistiu no dia 30 de novembro a uma audiência pública da Comissão de Transparência e Fiscalização (CTFC), realizada pelo senador Eduardo Girão (Pode-CE), aliado de Bolsonaro. O vídeo que mostra George no debate é público, está disponível no site do Senado.
Girão organizou diversas reuniões dessa comissão para discutir o resultado das eleições presidenciais, a conduta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a legitimidade das pesquisas de intenção de voto. Bolsonaristas, políticos e apoiadores compareceram como visitantes.
A Polícia Civil do Distrito Federal apurou que George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, é apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Ele, que foi autuado por terrorismo após tentar explodir um caminhão de combustível próximo ao aeroporto da capital, confessou o crime e disse ter “motivação ideológica”.
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