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Projeto destinado à recuperação de prédios históricos do TO faz vistoria em museu de Arraias e Casa de Cultura de Paranã
O Museu Histórico de Arraias e a Casa de Cultura de Paranã integram projeto da Secretaria de Cultura e Turismo do Estado (Sectur) destinado à recuperação de nove monumentos históricos tocantinenses. O orçamento, em torno de R$ 4,6 milhões, conta com recurso do Fundo Estadual de Cultura, aprovado pelo Conselho de Política Cultural do Estado.
A equipe, integrada por representantes da Sectur, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da Secretaria da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf) esteve nesta sexta no museu arraiano e foi recebida pela vice-prefeita Ana Lima e pelo diretor de Cultura e Turismo Thiago Amador Oliveira.
A gerente de Acervos e Patrimônio da Sectur, Alline Alves, ressaltou a importância da ação para a preservação dos equipamentos históricos do Estado e levou a mensagem do secretário Hercy Filho de colaboração com os municípios beneficiados. “Estamos trabalhando em parceria com a Seinf, o IPHAN e o secretário não está medindo esforços para concretizar este projeto”, lembrou. O Museu é tombado como patrimônio do Estado.
O diretor de Cultura e Turismo de Arraias, Thiago Amador Oliveira, enfatizou a importância do Museu Histórico para a comunidade arraiana e lembrou o trabalho que o município está desenvolvendo para fortalecer o turismo na região, com mapeamento cultural e de atrativos naturais.
Cejane Pacine, superintendente do IPHAN Tocantins, lembrou que, por meio do Museu é possível ser realizado um ótimo trabalho de educação patrimonial. O arquiteto da Seinf, Maurício Silva Rego, levantou as informações e fez registros fotográficos para elaborar relatório a ser entregue para a Sectur.
Paranã
A equipe também esteve em Paranã, outra importante cidade histórica do Sudeste do Tocantins, para verificar a situação do imóvel centenário que abriga a Casa de Cultura. A secretária de Educação e Cultura, Aderly Bonfim, informou que é projeto da Prefeitura reativar as atividades este ano. “Vamos deixar o ambiente preparado para a visitação dos estudantes”, revelou. Além da casa principal, o complexo incluiu outro imóvel que abrigou a delegacia e um terreno ao fundo.
“Não podemos deixar que nossa memória acabe”, pediu Maria Cleonita, servidora municipal e organizadora de festas tradicionais locais, como a Procissão Fluvial. Seu avô historiador já levava pessoas para conhecer o prédio que foi cadeia pública, uma tradição mantida por ela há 22 anos.
O prefeito de Paranã, Fábio Augusto, lembrou que, apesar da Casa de Cultura ser tombada como patrimônio municipal, nunca foi feito projeto de preservação cultural. “Este é um lugar de memória para os moradores de Paranã”, completou.
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