28 de abril de 2024 11:08

Tocantins

Amostras de material biológico de animais que tiveram mormo no Tocantins são enviados para laboratório de Minas Gerais

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Amostras de material biológico de animais que tiveram mormo no Tocantins são enviados para laboratório de Minas Gerais

O Governo do Tocantins enviou amostras de material biológico de animais que tiveram mormo no estado para um laboratório em Minas Gerais. O objetivo é colaborar com uma pesquisa para saber se a bactéria encontrada no Tocantins é do mesmo tipo da observada no resto do país. Em janeiro foram registrados 10 casos de mormo.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) informou que a maior preocupação é em Filadélfia, no norte do estado. Foram oito casos registrados em três propriedades na região. Uma das propriedades desse município já era considerada foco em 2020 e a outras duas há suspeita de que tiveram os equídeos infectados por serem vizinhas. No último sábado, um animal avaliado em R$ 50 mil foi sacrificado com a doença em Nova Olinda.

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Para recolher o material biológico que foi enviado ao laboratório foi necessário fazer uma necropsia nos animais sacrificados. Por causa do curto prazo de validade das amostras, elas foram enviadas em um avião até Pedro Leopoldo (MG), onde fica o laboratório. A investigação é coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“É um trabalho árduo para nossa equipe, de grande risco, que exige também agilidade no envio das amostras em até 48h, mas temos profissionais altamente preparados. Na ação, são coletados nódulos sugestivos da doença no pulmão, fígado ou baço, além de soro”, explica o responsável técnico pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Adapec, César Romero.

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A Adapec disse que está se esforçando para conter o surto e que a participação nesta pesquisa é voluntária, por iniciativa da própria agência.

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Neles, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade. Não há cura para a doença e a única forma de controle é o sacrifício dos animais infectados. A doença pode ser transmitida aos seres humanos.

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